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Trump cancela viagem à Cúpula das Américas para supervisionar a Síria

O presidente não participará da Cúpula das Américas no Peru para monitorar os acontecimentos na Síria, afirmou porta-voz da Casa Branca

Donald Trump: presidente americano pretende estuda responder o ataque químico na Síria (Kevin Lamarque/Reuters)

Donald Trump: presidente americano pretende estuda responder o ataque químico na Síria (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de abril de 2018 às 10h38.

Última atualização em 10 de abril de 2018 às 11h44.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não viajará para a Cúpula das Américas no Peru nem à Colômbia neste fim de semana e enviará em seu lugar o vice-presidente, Mike Pence, informou nesta terça-feira a Casa Branca.

"O presidente permanecerá nos EUA para supervisionar a resposta americana à Síria e monitorar os acontecimentos globais", explicou Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, em comunicado.

Sarah acrescentou que, "a pedido do presidente, o vice-presidente viajará em seu lugar".

Trump viajaria ao Peru nesta sexta-feira para participar da Cúpula das Américas, que reúne os líderes da região, e se dirigiria no sábado à Bogotá, na Colômbia, para manter um encontro bilateral com o presidente Juan Manuel Santos.

Esta seria a primeira viagem de Trump à América Latina desde que chegou à Casa Branca no início de 2017.

O presidente americano prometeu ontem uma resposta "contundente" ao suposto ataque químico registrado na Síria, do qual responsabilizou o governo de Bashar al Assad e disse que tomará uma decisão nas próximas horas sobre qual será essa represália.

"Não podemos deixar que isso ocorra neste mundo, especialmente quando, graças ao poder dos Estados Unidos, temos a capacidade de pará-lo", comentou o presidente americano.

Duas organizações apoiadas pelos EUA denunciaram que pelo menos 42 pessoas morreram no sábado na cidade rebelde de Douma, nos arredores de Damasco, com sintomas de um ataque químico.

Mas nenhuma outra fonte confirmou que se tratou de um bombardeio com substâncias químicas e, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), pelo menos 21 pessoas morreram naquele dia por asfixia, mas como resultado da "derrubada dos edifícios" em que estavam.

 

 

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