(Carlos Barria/Reuters)
EFE
Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 17h44.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atribuiu para si mesmo nesta terça-feira o mérito de não ter acontecido uma única morte no país por acidente aéreo em grandes voos comerciais.
"Desde que cheguei ao cargo fui muito rígido com a aviação comercial", afirmou Trump, que acrescentou que no ano passado não foram contabilizadas mortes neste âmbito.
Assim, Trump atribuiu para si o mérito, mas sem detalhar quais foram as medidas implementadas por seu governo que levaram a esta conquista em nível de segurança na aviação civil.
Raj Shah, porta-voz presidencial, reiterou em um comunicado que o governante "aumentou o nível de segurança no país em matéria aérea".
Shah se referiu à proposta do presidente de privatizar o controle do tráfego aéreo, que foi apresentada ao Congresso em junho e que, até agora, não prosperou nas duas casas legislativas.
As declarações de Trump têm como base um estudo da Rede de Segurança da Aviação que destacou o ano de 2017 como o mais seguro da história em relação aos voos comerciais nos EUA.
Desde 2009, um acidente fatal envolvendo companhias aéreas comerciais de passageiros não é contabilizado nos EUA e, em 2013, ocorreu o último choque mortal envolvendo voos diários no Havaí, segundo os dados apresentados pela Direção Nacional de Segurança no Transporte.
Em 2017 aconteceram dez acidentes mortais nos EUA envolvendo pequenos aviões e aviões de carga, que provocaram a morte de 44 pessoas, segundo a imprensa americana.