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Trump diz que pretende fazer uma segunda cúpula com Putin

O presidente americano disse que a segunda cúpula com Putin seria para começar a implementar medidas discutidas na reunião de Helsinque

Entre os temas discutidos, Trump citou a luta contra o terrorismo, a segurança em Israel e a proliferação nuclear (Leonhard Foeger/Reuters)

Entre os temas discutidos, Trump citou a luta contra o terrorismo, a segurança em Israel e a proliferação nuclear (Leonhard Foeger/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de julho de 2018 às 12h03.

Última atualização em 19 de julho de 2018 às 12h07.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira sua intenção de realizar uma "segunda" reunião com o chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin, após o "grande sucesso" de seu encontro de segunda-feira em Helsinque, na Finlândia.

"A cúpula com a Rússia foi um grande sucesso, exceto para o verdadeiro inimigo do povo, os 'Veículos de Notícias Falsas' ("Fake News", a expressão utilizada por Trump para qualificar os meios de comunicação que não fazem uma cobertura favorável de seu mandato)", escreveu Trump no Twitter.

"Estou desejando um segundo encontro de maneira que possamos começar a implementar algumas das muitas coisas discutidas", acrescentou o presidente americano, sem oferecer detalhes sobre uma possível data e o local do mesmo.

Entre os temas discutidos, Trump citou a luta contra o terrorismo, a segurança em Israel, a proliferação nuclear, a Ucrânia, os ciberataques e a Coreia do Norte, entre outros.

"Há muitas respostas para esses problemas, algumas fáceis e outras difíceis, mas TODOS podem ser solucionados", acrescentou o magnata.

Em seu encontro com Putin em Helsinque, Trump suscitou polêmica ao desautorizar os relatórios da Inteligência americana sobre a interferência de Moscou nas eleições presidenciais de 2016.

Não obstante, o presidente, que recebeu uma enxurrada de críticas em seu país, minimizou suas declarações um dia depois ao assegurar que tinha se expressado mal e que acreditava que a Rússia tinha interferido como indicou a Inteligência americana, a quem manifestou total confiança.

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