Amy Coney Barrett, nova juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos (Bloomberg/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2020 às 18h36.
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou no final da tarde deste sábado, 26, a nomeação de Amy Coney Barrett para juíza da Suprema Corte do país.
“Ela é uma mulher de realizações incomparáveis, intelecto elevado, credenciais excelentes e lealdade inabalável à Constituição”, disse Trump em um evento realizado na Casa Branca. Barrett vai substituir a juíza Ruth Bader Ginsburg, que morreu na semana passada.
Ginsburg, que no passado brigou publicamente com Trump, disse em um comunicado divulgado enquanto fazia tratamento contra o câncer que era seu "desejo mais fervoroso" que não fosse substituída antes das eleições.
Católica e de perfil conservador, Barrett será a juíza mais jovem da Suprema Corte, aos 48 anos — ao contrário do Brasil, o cargo na corte máxima americana é vitalício a não ser que os juízes voluntariamente decidam renunciar.
Barrett tem posicionamento abertamente contrário ao aborto. Nos últimos anos, estados têm tentado passar legislações específicas para reduzir o acesso ao aborto ou proibi-lo, mas uma decisão de 1973 da Suprema Corte ainda predomina, mesmo em estados contrários.