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Trump alerta para possível massacre na Síria e nega desejo de matar Assad

Segundo o jornalista Bob Woodward, Trump estava a ponto de ordenar o assassinato de Bashar al Assad no ano passado

TRUMP: "O livro é ficção", respondeu o presidente sobre o assunto (Carlos Barria/Reuters)

TRUMP: "O livro é ficção", respondeu o presidente sobre o assunto (Carlos Barria/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de setembro de 2018 às 16h56.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu nesta quarta-feira que se "irritará muito" se houver um massacre na Síria, e negou que no ano passado estivesse a ponto de ordenar o assassinato do líder sírio, Bashar al Assad, como assegura o jornalista Bob Woodward em seu novo livro.

"Acredito que é uma situação muito triste. Mas lhes digo que (acredito que) no final serão muito sensatos e cuidadosos. Se houver um massacre, o mundo se irritará muito e Estados Unidos se irritarão muito também", declarou Trump aos jornalistas ao se reunir na Casa Branca com o emir do Kuwait, o xeque Sabah al Ahmad al Sabah.

Nas últimas semanas, a ONU e as potências ocidentais advertiram que um grande ataque do regime sírio na província de Idlib, o último bastião dos rebeldes, pode criar uma crise humanitária sem precedentes.

O enviado especial da ONU para Síria, Staffan de Mistura, disse no mês passado que teme o uso de armas químicas em Idlib por parte do regime ou do grupo terrorista Frente Al Nusra, enquanto Damasco e Moscou acusaram os rebeldes de estar preparando um falso ataque químico para tentar culpar o governo.

Trump também negou ter pedido a seu secretário de Defesa, James Mattis, que elaborasse um plano para "matar" Assad em abril de 2017, quando se informou que as forças leais ao regime sírio tinham lançado um ataque químico no país, como afirma Woodward em um novo livro que será lançado na próxima semana.

"Em absoluto (disse isso). O livro é ficção", respondeu Trump ao ser perguntado sobre o assunto.

"Li em algum lugar que disse algo sobre o assassinato de Assad. Nunca sequer falamos do assunto, o livro é pura ficção. Nunca sequer foi avaliado", ressaltou o presidente. EFE

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