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Trudeau diz que G7 está unido para acabar com “guerra injusta” na Ucrânia

Primeiro-ministro do Canadá está em Kiev junto com outros líderes europeus para demonstrar apoio a Zelensky após três anos desde o início do conflito

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 07h26.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse nesta segunda-feira, 24, após uma reunião virtual de líderes do G7, entre eles o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que o grupo está unido para acabar com “a guerra injusta” causada pela invasão da Rússia na Ucrânia.

Trudeau disse em entrevista coletiva em Kiev, depois de se reunir com líderes europeus e com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a reunião do G7 discutiu o conflito na Ucrânia, “o futuro e a paz”.

“O que vimos hoje, incluindo a conversa com o presidente dos EUA no G7, é que há uma forte concordância no grupo de que essa guerra injusta tem que acabar”, afirmou.

Trudeau evitou comentar diretamente sobre o futuro da Otan diante das políticas do governo Trump e das declarações feitas no domingo pelo líder conservador alemão Friedrich Merz sobre a organização, mas destacou que “há muitas conversas” sobre como alcançar a paz na Ucrânia.

“Elas aconteceram hoje durante nossa reunião do G7. Elas estão acontecendo agora mesmo em Washington com a reunião de (o presidente da França, Emmanuel) Macron e Trump. Elas continuarão na quinta-feira, quando o primeiro-ministro do Reino Unido (Keir Starmer) se encontrar com Trump. Elas ocorrerão na próxima semana, quando os países da Otan se reunirem para discutir o futuro dessas negociações”, afirmou.

O Canadá ocupa a presidência rotativa do G7 desde 1º de janeiro.

Trudeau afirmou que “a primeira prioridade é garantir que haja um cessar-fogo” e que “as condições para uma paz duradoura” sejam estabelecidas, e reiterou o compromisso de seu país em apoiar a Ucrânia até que as forças dela prevaleçam sobre as da Rússia.

“O Canadá estará ao lado da Ucrânia, porque defender a Ucrânia não se trata apenas de defender a soberania e o território do país, mas de defender os valores e princípios que sustentam todas as nossas democracias. Uma vitória russa na Ucrânia ameaçará todas as democracias do mundo”, concluiu.

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