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Tropas sírias e milícia pressionam para tomar áreas sunitas

Rebeldes afirmam ter se mudado para novas áreas de Homs neste mês para aumentar seu território, o que poderia explicar a ofensiva


	Foto dos escombros de prédios em Homs, Síria: ativistas em Homs, afirmaram que uma série de ataques matou pelo menos 120 civis e 30 combatentes da oposição desde o domingo
 (AFP)

Foto dos escombros de prédios em Homs, Síria: ativistas em Homs, afirmaram que uma série de ataques matou pelo menos 120 civis e 30 combatentes da oposição desde o domingo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 12h22.

Amã - O exército sírio intensificou uma ofensiva nos redutos da oposição sunita na cidade de Homs, mobilizando forças terrestres e a milícia leal ao governo para garantir o controle de um entroncamento rodoviário importante, disseram fontes da oposição nesta sexta-feira.

Cerca de 15 mil civis sunitas estão encurralados no extremo sul e oeste da cidade perto do cruzamento das principais artérias norte-sul e leste-oeste da Síria, cruciais para viagens do exército entre Damasco e a costa do Mediterrâneo, disseram ativistas da oposição em Homs.

Rebeldes afirmam ter se mudado para novas áreas de Homs neste mês para aumentar seu território, o que poderia explicar a ofensiva.

De acordo com ativistas, os rebeldes haviam pedido que não informassem sobre os novos avanços, para evitar ataques de retaliação.

Ativistas em Homs, afirmaram que uma série de ataques matou pelo menos 120 civis e 30 combatentes da oposição desde o domingo.

No sul, oito membros da inteligência militar da Síria foram mortos por um militante islâmico na explosão de um carro-bomba na noite de quinta-feira, afirmaram ativistas da oposição e um grupo de monitoramento da violência nesta sexta-feira.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos afirmou que a bomba foi plantada pela Al-Nusra, uma unidade rebelde que luta para derrubar o presidente sírio Bashar al-Assad, rotulada pelos Estados Unidos como um grupo terrorista.

Autoridades sírias baniram a maioria da mídia independente, o que dificulta a verificação das informações in loco.

O conflito de quase dois anos já matou cerca de 60 mil pessoas e criou um xeque-mate militar, enquanto centenas de milhares de refugiados inundam países vizinhos.

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