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Tropas sírias bombardeiam posições rebeldes em Damasco

Forças do presidente da Síria, Bashar al-Assad, bombardearam o sudeste de Damasco com ataques aéreos e de artilharia para tentar desalojar combatentes rebeldes

Rebeldes em Damasco: um diplomata do Oriente Médio que acompanha a situação militar descreveu batalhas dentro e no entorno de Damasco, com combates indo e vindo entre os dois lados (Goran Tomasevic/Files/Reuters)

Rebeldes em Damasco: um diplomata do Oriente Médio que acompanha a situação militar descreveu batalhas dentro e no entorno de Damasco, com combates indo e vindo entre os dois lados (Goran Tomasevic/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 12h42.

Amã - Forças do presidente da Síria, Bashar al-Assad, bombardearam o sudeste de Damasco com ataques aéreos e de artilharia, nesta quarta-feira, para tentar desalojar combatentes rebeldes que ganharam posições na capital do país, disseram ativistas da oposição.

Um diplomata do Oriente Médio que acompanha a situação militar descreveu batalhas dentro e no entorno de Damasco, com combates indo e vindo entre os dois lados.

"A oposição está atingindo Damasco de múltiplas direções, e o regime está tentando pará-los", disse ele.

Jatos bombardearam Jobar, um bairro adjacente à praça Abbasid, e no subúrbio de Daraya na estrada para a Jordânia, ao sul, disseram fontes da capital.

As duas áreas fazem parte de distritos muçulmanos sunitas interligados dentro e no entorno de Damasco que têm estado na vanguarda da revolta de 22 meses contra as quatro décadas de governo da família Assad.

Rebeldes entraram na semana passada em Jobar depois de romper as linhas de defesa do Exército no anel viário e tomaram várias posições do Exército e de milícias pró-Assad no distrito.

O Exército e uma infinidade de forças de segurança permanecem entrincheirados em fortalezas em Damasco e nas capitais provinciais, onde suas vantagens em poder aéreo e armamento pesado têm impedido a oposição de ganhar terreno nas grandes cidades.

O levante sírio é a mais sangrenta das revoltas árabes que derrubaram quatro regimes autocratas na Líbia, Egito, Tunísia e Iêmen. A guerra aprofundou a divisão no Oriente Médio entre xiitas e sunitas.

A comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, disse na terça-feira que o número de mortos na Síria provavelmente se aproxima dos 70.000, com os civis pagando o preço pela falta de ação do Conselho de Segurança da ONU para acabar com a guerra.

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