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Tropas russas tomam principal hospital militar na Crimeia

Forças russas que interviram na península ucraniana da Crimeia tomaram o hospital militar da capital regional, Simferopol


	Militares montam guarda na região da Crimeia, na Ucrânia: entre 20 e 30 homens armados tomaram por volta do meio-dia de hoje o hospital militar
 (David Mdzinarishvili/Reuters)

Militares montam guarda na região da Crimeia, na Ucrânia: entre 20 e 30 homens armados tomaram por volta do meio-dia de hoje o hospital militar (David Mdzinarishvili/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 13h33.

Kiev - As forças russas que interviram na península ucraniana da Crimeia tomaram nesta segunda-feira o hospital militar da capital regional, Simferopol, informaram os meios de comunicação locais, que acrescentaram que o movimento de tropas pode se repetir em outros pontos da península.

Entre 20 e 30 homens armados, presumivelmente russos, tomaram por volta do meio-dia de hoje o hospital militar, onde ameaçaram os trabalhadores e os pacientes, vários soldados ucranianos e veteranos.

Segundo informa o "The Kiev Post", o diretor do hospital, Evgueni Pivoval, assegurou que "o povo temeu por suas vidas".

Pivoval disse que os atacantes o fecharam em um ônibus e não o deixaram sair durante meia hora. "Não sabemos quais são suas exigências", acrescentou.

De acordo com a agência "Interfax"-Ucrânia, que cita o Ministério da Defesa ucraniano, os atacantes concentraram todo o pessoal em um salão "para que conhecessem os novos diretores do estabelecimento".

Segundo estes meios, a operação seria parte de uma série de movimentos militares das tropas russas a fim de consolidar seu controle sobre a península da Crimeia com a aproximação do referendo convocado no próximo domingo, dia 16, para decidir sobre a incorporação da península, de maioria de população de origem russa, à Rússia.

No próximo porto de Sebastopol, soldados russos desarmaram militares ucranianos em uma base de mísseis, segundo um porta-voz de Defesa da Ucrânia.

Vladislav Selezniov disse ao canal 5 da televisão que cerca de 200 soldados chegaram ao edifício em 14 caminhões militares e ameaçaram com atacá-lo se os ucranianos não entregassem suas armas. 

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