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Tribunal do Equador bloqueia pagamentos para Odebrecht

Um tribunal do Equador aceitou a solicitação da Promotoria e bloqueou pagamentos à Odebrecht enquanto durarem investigações sobre a empresa no país

Odebrecht: construtora vai ficar sem receber US$ 40 milhões (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Odebrecht: construtora vai ficar sem receber US$ 40 milhões (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de março de 2017 às 06h48.

Quito - Um tribunal de Garantias Penais do Equador aceitou na quarta-feira uma solicitação da Promotoria para que bloqueiem pagamentos pendentes à construtora Odebrecht, enquanto durem as investigações sobre a trama de pagamentos de propinas para funcionários públicos.

O juiz de Garantias Penais, Gustavo Brito, aceitou o pedido e ordenou que a Refinaria do Pacífico e a Empresa Pública de Água se abstenham de pagar mais de US$ 40 milhões para a construtora.

O magistrado ordenou o bloqueio de tais pagamentos enquanto durem as investigações sobre a atuação da construtora.

Em um "ato urgente", a Promotoria equatoriana solicitou que a Refinaria do Pacífico e a Empresa Pública de Água, que têm contratos com a Odebrecht, que "se abstenham de realizar qualquer tipo de pagamento".

"As contas a pagar que as duas empresas têm pendentes com a Odebrecht somam mais de US$ 40 milhões", indicou o promotor do caso, Wilson Toainga, em comunicado divulgado pela Promotoria.

O objetivo da solicitação é garantir uma possível indenização, já que se considera que a Odebrecht pagou US$ 35,5 milhões em propina no Equador, segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

"Esta é a segunda medida urgente solicitada pela Promotoria neste caso", já que no final do ano passado, um juiz aceitou um pedido para que se proíba a assinatura de novos contratos com a construrora, enquanto durem as investigações.

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