Mundo

Tribunal da Espanha suspende moção separatista da Catalunha

Tribunal Constitucional da Espanha determinou a suspensão provisória e imediata de resolução independentista aprovada pela Catalunha


	Bandeira pró-independência da Catalunha em sacada de prédio: decisão foi tomada depois de recurso apresentado horas antes pelo governo da Espanha
 (Paul Hanna/Reuters)

Bandeira pró-independência da Catalunha em sacada de prédio: decisão foi tomada depois de recurso apresentado horas antes pelo governo da Espanha (Paul Hanna/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 16h26.

Madri - O Tribunal Constitucional da Espanha determinou nesta quarta-feira a suspensão provisória e imediata da resolução independentista aprovada na segunda-feira pelo parlamento autônomo da Catalunha.

A decisão foi tomada depois de recurso apresentado horas antes pelo governo da Espanha. Agora, os juízes terão um prazo máximo de cinco meses para debaterem a constitucionalidade ou não dessa resolução separatista catalã.

O texto, aprovado por 72 votos a favor e 63 contra, propõe o "desligamento" da região do restante do país e prevê que, no prazo de um mês, se inicie a "tramitação das leis de processo constituinte, de seguridade social e de fazenda pública", que estabeleçam as bases de uma hipotética República da Catalunha.

Além disso, estabelece que as decisões do TC contra o processo separatista não serão respeitadas.

Por isso, o recurso do governo inclui um pedido para que a desobediência seja considerada como crime e provoque a suspensão das funções de pelo menos 30 representantes políticos da Catalunha, entre integrantes do governo regional e do parlamento.

Acompanhe tudo sobre:CatalunhaEspanhaEuropaPiigsPolítica

Mais de Mundo

Israel ameaça não ter cessar-fogo se Hamas não liberar lista de reféns a serem libertados

Justiça prorroga prisão de presidente da Coreia do Sul temendo destruição de provas

Quais as chances de Trump anexar Canadá e Groenlândia após tomar posse?

Trump avalia adiar proibição do TikTok por 90 dias após assumir presidência dos EUA