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Tribunal confirma condenação de 12 islamitas à pena de morte

Tribunal egípcio confirmou a condenação à pena de morte de 12 islamitas acusados de matar alto comando policial e formar organização terrorista


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 (SXC)

Forca: condenados à morte serão previsivelmente executados na forca (SXC)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 11h18.

Cairo - Um tribunal egípcio confirmou nesta quarta-feira a condenação à pena de morte de 12 islamitas acusados de assassinar um alto comando policial e de formar uma organização terrorista em setembro em Kerdasa, ao sul do Cairo, informaram à Agência Efe fontes judiciais.

O tribunal penal de Guiza emitiu sua decisão após consultar a opinião do mufti, máxima autoridade religiosa do país.

Além disso, o tribunal confirmou também a prisão perpétua para outros dez condenados e a absolvição para um último acusado, acrescentaram as fontes.

Dos 12 condenados à morte, que serão previsivelmente executados na forca, sete estão detidos e outros cinco foragidos, informou a agência oficial egípcia de notícias, "Mena".

Os 22 condenados foram acusados de assassinar o general de polícia Nabil Farag, tentar matar outro agente, usar armas de fogo e explosivos, resistir às autoridades e possuir aparatos de comunicações sem a autorização das autoridades competentes.

Além disso, são atribuídos delitos de terrorismo e formação de um grupo ilegal que teve como objetivo impedir que as autoridades e as instituições do Estado praticassem seus trabalhos.

Os acusados também, segundo a "Mena", atentaram contra a liberdade pessoal dos cidadãos, danificaram a união nacional e a paz social, atacaram instalações públicas com o objetivo de alterar a ordem e recorreram ao terrorismo para cumprir com esses propósitos.

A Promotoria sustentou no processo que os condenados cometeram os delitos entre 14 de agosto e 5 de outubro do ano passado.

Em 14 de agosto de 2013 aconteceu o desmantelamento das praças cairotas de Rabea Al Adauiya e Al-Nahda, onde se concentravam milhares de islamitas para pedir a volta do presidente egípcio, Mohamed Mursi, que tinha sido derrubado por um golpe militar em 3 de julho desse mesmo ano.

Este fato desencadeou vários episódios violentos em resposta à atuação policial por todo o país.

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