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Treinamento de rebeldes sírios começará no 2º tri, dizem EUA

Segundo o Pentágono, o treinamento de rebeldes sírios começará possivelmente no segundo trimestre, enquanto se avança no processo de seleção dos milicianos


	Rebeldes sírios enfrentam jihadistas do Estado Islâmico
 (Ahmed Deeb/AFP)

Rebeldes sírios enfrentam jihadistas do Estado Islâmico (Ahmed Deeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 21h35.

Washington - O treinamento militar da oposição moderada síria começará possivelmente no segundo trimestre deste ano, início da primavera no hemisfério norte, enquanto se avança no processo de seleção dos primeiros milicianos, explicou nesta terça-feira o porta-voz do Pentágono.

O porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, contra-almirante John Kirby, afirmou que o programa pode exigir um aumento da presença dos militares americanos no Oriente Médio para auxiliar os trabalhos de treinamento militar da coalizão internacional contra o Estado Islâmico (EI).

Turquia, Catar e Arábia Saudita ofereceram apoio aos EUA para acolher campos de treinamento da oposição moderada, muito debilitada e fragmentada após mais três anos de guerra contra o regime do líder sírio Bashar al Assad.

O plano dos Estados Unidos é treinar cinco mil rebeldes sírios, manter sua campanha de bombardeios aéreos conjuntos contra o EI e assistir e treinar as Forças Armadas iraquianas para pressionar os extremistas islâmicos que ocuparam zonas na Síria e no Iraque em duas frentes.

Por enquanto os Estados Unidos enviaram 2.140 militares no Iraque para treinar as Forças Armadas, a maior parte dos três mil soldados que foram autorizados pela Casa Branca.

Segundo Kirby, o resto do contingente poderia chegar ao Iraque entre as próximas quatro a seis semanas.

Hoje, pela primeira vez, Kirby reconheceu que o Pentágono está investigando se houve vítimas civis em consequência dos ataques aéreos da coalizão contra o EI, embora por enquanto não haja confirmação de vítimas inocentes.

Além disso, assegurou que o EI "está na defensiva" no Iraque e seus progressos estagnaram, especialmente nas últimas duas semanas, embora tenha reconhecido que os extremistas sunitas ainda manteriam o controle de algumas partes de Mossul, Ramadi e Kobani, perto da fronteira com a Turquia.

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