Aumento dos subprefeitos pode deixar seus salários superiores ao de Kassab, que recebeu novo aumento (Rogerio Pallatta/Contigo)
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 19h09.
Florianópolis - O PSD catarinense saiu na frente na corrida nacional pelos nove registros necessários para se tornar um partido político no âmbito nacional. O registro oficial do diretório estadual e dos diretórios municipais foi homologado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER-SC) por seis votos a zero em sessão realizada na última quarta-feira. O processo de votação recebeu duas impugnações.
O PTB alegou que a sigla já existia e foi incorporada em 2002. Já o DEM argumentou que não havia número suficiente de filiados para realização de convenções. Também contestou as atas das reuniões municipais e a autenticidade das assinaturas de apoiamento reunidas no estado para a criação da sigla. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável pela concessão do registro. O PSD em Santa Catarina tem como principal ícone o atual governador Raimundo Colombo.
O processo inicial de criação do partido em Santa Catarina foi marcado por irregularidades. O partido superou em mais de 1000% o mínimo necessário de assinaturas para obter o pedido de julgamento para sua instalação oficial. No início de junho, praticamente 95% das 130 assinaturas colhidas em São Lourenço do Oeste e apresentadas à 49ª Zona Eleitoral da cidade estavam irregulares.
Cinco pessoas que já morreram tiveram seus nomes incluídos na lista de filiados, por meio de assinaturas falsas. Em Quilombo, também no Oeste de Santa Catarina, o chefe de cartório constatou assinaturas de vários eleitores que se declaravam analfabetos e outros que, chamados, declararam que suas assinaturas foram falsificadas. O caso das falsificações se transformou em inquérito que tramita na Polícia Federal de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.