Trânsito em Londres: em primeiro dia útil das Olimpíadas, sistema de transporte não registra atrasos (Miguel Medina/AFP)
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2012 às 09h40.
Londres - A rede de transporte não registrou atrasos no primeiro dia útil das Olimpíadas de Londres após a cerimônia de abertura, sendo que o único incidente ocorreu na rodovia M4, que chegou a ser interrompida por causa de um acidente, informaram as autoridades britânicas nesta segunda-feira.
No entanto, as mesmas fontes advertiram que alguns atrasos ainda podem ocorrer durante o dia de hoje, que deverá ter cerca de 3 milhões de deslocamentos adicionais.
Neste sentido, a estação mais congestionada deverá ser a London Bridge, uma das vias de acesso ao Greenwich Park, sede das competições de equitação e parte das de pentatlo moderno. As autoridades esperam receber 50 mil espectadores nesta área.
Além das atividades na Vila Olímpica, no leste de Londres, haverá vários muitos eventos esportivos em Wembley e Wimbledon, onde acontecerão 55 partidas de tênis. Por conta deste fato, as autoridades esperam um grande volume de passageiros nas estações Piccadily e District.
Segundo a imprensa local, o próprio primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, pegou o metrô nesta manhã, na linha Bakerloo, para comprovar que o transporte funcionava "muito bem".
Os Jogos de Londres "supõem muitos desafios, mas os iremos superando um por um", afirmou Cameron à rede "BBC".
A rodovia M4, que conecta o aeroporto de Heathrow com a cidade, teve o transito interrompido às 5h (de Brasília), em plena hora do rush, por causa de um acidente.
Outras vias com que registraram lentidão foram a A40, ao oeste de Londres, e a passagem elevada de Canning Town, ao leste da cidade.
Para minimizar os congestionamentos, as autoridades pedem à população, na medida do possível, evitar o uso do carro para se dirigir ao centro de Londres.
"Com os milhares de espectadores indo aos eventos na capital, é vital que as pessoas planejem outras rotas para evitar os pontos de maiores congestionamentos", disse hoje Mike Brown, diretor-gerente do London Underground.