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Transferência de presos de Guantánamo aos EUA será impedida

Obama ordenou o fechamento da prisão, mas o Congresso tentou barrar tal ação ao proibir o uso de recursos federais para a transferência dos detidos


	Corredor de celas da prisão de Guantánamo, em Cuba
 (REUTERS/Bob Strong/Files)

Corredor de celas da prisão de Guantánamo, em Cuba (REUTERS/Bob Strong/Files)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 05h42.

Washington - O texto definitivo da lei anual de defesa não incluirá a mudança de presos da penitenciária de Guantánamo, em Cuba, para os Estados Unidos, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

O presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado, o democrata Carl Levin, fez este anúncio na segunda-feira em declarações aos jornalistas.

"Nossa linguagem, as alterações sobre Guantánamo e Iêmen, não estará lá (no texto)", disse.

Obama, no poder desde 2009, ordenou o fechamento da prisão em uma de suas primeiras ações como presidente, mas o Congresso tentou barrar tal ação ao proibir o uso de recursos federais para a transferência dos detidos.

A penitenciária de Guantánamo, que os Estados Unidos têm em território cubano, foi criada em 2002 pelo então presidente George W. Bush para manter presos os suspeitos de pertencer ao grupo terrorista Al Qaeda em um lugar que não está sujeito às proteções legais dos tribunais federais.

O fechamento destas instalações, onde ainda há 149 internos, foi uma promessa eleitoral de Obama, mas diversos problemas legais impediram que ele cumprisse com esse propósito, por isso pediu que países da América Latina participassem de um programa de transferência de presos. 

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