Imagem retirada de um vídeo divulgado pelo EI mostra militante e os dois reféns japoneses Kenji Goto (e) e Haruna Yukawa (d) (AFP)
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 07h39.
Tóquio - O governo do Japão disse nesta sexta-feira que "continua com seus esforços" para libertar os dois reféns de seus país em mãos do Estado Islâmico (EI), uma vez terminado o prazo de 72 horas dado pelo grupo jihadista.
O ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, disse que "independentemente do prazo dado por eles, vamos continuar com os esforços para libertar os reféns o mais rápido possível".
Tóquio estabeleceu as 14h50 (horário local, 3h50 em Brasília) da sexta-feira como o fim do ultimato dado pelo EI em um vídeo postado na internet na terça-feira, no qual reivindicava US$ 200 milhões ao Governo japonês a fim de salvar a vida dos reféns.
Suga disse que seu governo não tinha recebido nenhuma mensagem, uma vez concluído esse prazo e, sem dar mais detalhes, qualificou a situação dos reféns como "grave".
Os dois reféns foram identificados como Kenji Goto, conhecido jornalista independente de 47 anos e Haruna Yukawa, autodenominado empresário do setor de defesa de 42 anos, de quem não se sabe com clareza o que fazia na Síria.
O Executivo japonês explicou repetidamente, embora rodeado de um enorme sigilo, que está realizando contatos diplomáticos para ajudar a libertar seus dois cidadãos.
Além disso, declarou que tentou estabelecer contato com o grupo jihadista através de "vários canais" em território sírio, entre eles, líderes de grupos armados e mediadores das comunidades locais.