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Japão muda logo dos Jogos de 2020 por acusações de plágio

O logo oficial de Tóquio 2020 esteve rodeado de polêmica desde que o belga Olivier Debie tachou o projeto de plágio poucos dias depois de sua apresentação


	Mudança de logo: o logo oficial de Tóquio 2020 esteve rodeado de polêmica desde que o belga Olivier Debie tachou o projeto de plágio poucos dias depois de sua apresentação
 (Thomas Peter/Reuters)

Mudança de logo: o logo oficial de Tóquio 2020 esteve rodeado de polêmica desde que o belga Olivier Debie tachou o projeto de plágio poucos dias depois de sua apresentação (Thomas Peter/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 11h36.

Tóquio - O Japão deixará de usar o polêmico logotipo desenhado para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 após as acusações de plágio contra seu criador, informaram nesta terça-feira meios de comunicação japoneses.

O comitê organizador dos Jogos, que acontecerão na capital japonesa dentro de cinco anos, espera anunciar a decisão após uma reunião de urgência convocada para hoje em Tóquio.

O logotipo olímpico oficial de Tóquio 2020 desenhado por Kenjiro Sano, esteve rodeado de polêmica desde que no final de julho o belga Olivier Debie tachou o projeto de plágio poucos dias depois de sua apresentação.

Debie considera que o logotipo japonês é similar demais ao que criou para o Teatro de Liège há dois anos, razão pela qual no último dia 10 de agosto apresentou uma denúncia de plágio perante a Justiça belga.

Os organizadores defenderam até agora o emblema idealizado por Sano e inclusive mostraram na semana passada o esboço inicial a fim de afastar as acusações sobre o logotipo.

No entanto, a dúvida também caiu sobre o anteprojeto olímpico por ser parecido com outro realizado pelo falecido designer alemão Jan Tschichold.

A polêmica sobre o logotipo olímpico não é a única que o governo do Japão teve que enfrentar em relação aos Jogos de 2020.

O país asiático descartou em julho o projeto original do novo estádio olímpico, projetado pela arquiteta Zaha Hadid, após as críticas recebidas por sua magnitude e custo excessivo, que duplicou o orçamento inicial, e corre agora contra relógio para finalizar um novo projeto para a sede central de Tóquio 2020.

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