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Tombini: economia brasileira está em ritmo mais intenso

De acordo com o presidente do BC, a expectativa do mercado financeiro é que a economia cresça no próximo ano em torno de 4%


	Presidente do BC, Alexandre Tombini: em relação ao cenário externo, Tombini disse que a probabilidade de “evento extremo” está diminuindo
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente do BC, Alexandre Tombini: em relação ao cenário externo, Tombini disse que a probabilidade de “evento extremo” está diminuindo (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 11h12.

Brasília – O cenário internacional permanece complexo, com perspectiva de baixo crescimento nos próximos anos, avalia o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que participa hoje (22) de audiência pública na Câmara dos Deputados. Segundo ele, no Brasil, no entanto, o ritmo da atividade econômica já está mais intenso neste semestre.

De acordo com Tombini, a expectativa do mercado financeiro é que a economia cresça no próximo ano em torno de 4%. Ele disse que a expectativa de safras recordes de grãos neste ano e em 2013 e o setor de serviços em trajetória de crescimento sustentam essa expectativa. Tombini acrescentou que a indústria mostra sinais moderados de crescimento.

O presidente do BC também destacou que o crescimento do emprego, da renda e do crédito são fatores de sustentação da demanda interna.

Em relação ao cenário externo, Tombini disse que a probabilidade de “evento extremo” está diminuindo, apesar da perspectiva de baixo crescimento por um período prolongado.

Sobre os Estados Unidos, ele destacou que há indicação de recuperação no mercado imobiliário e de trabalho, mas há perspectiva de “contração fiscal” no início do próximo ano. “[É preciso haver um] esforço para que essa contração, que já está encomendada, não se materialize”, disse.

Tombini também avaliou que a China tem capacidade de conduzir o processo de desaceleração da economia do país de forma suave. “Essa nossa visão de pouso suave vem sendo corroborada pelos dados da economia [da China] e por organismos internacionais”.

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