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Tiroteio em mesquita na Noruega deixa um ferido e suspeito é detido

Um ataque resultou em tiros no Centro Islâmico al-Noor, em subúrbio de Oslo, na Noruega. A polícia ainda não esclareceu as motivações

Mesquita na Noruega: ataque ainda não elucidado (AFP/AFP)

Mesquita na Noruega: ataque ainda não elucidado (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 10 de agosto de 2019 às 15h22.

Última atualização em 10 de agosto de 2019 às 15h27.

Uma pessoa ficou ferida em um tiroteio em uma mesquita perto de Oslo, e um suspeito foi preso, informou a polícia neste sábado, 10, na capital norueguesa.

"Alguém foi atingido, não sabemos o nível de gravidade de seus ferimentos, e um suspeito foi preso, a polícia já está lá", informou a polícia no Twitter.

O suspeito de ser o atirador no Centro Islâmico Al-Noor, próximo à capital do país, foi descrito como um "jovem homem branco" que parecia estar agindo sozinho, acrescentou a polícia.

A polícia disse que não tinha informações sobre a presença de outros agressores, nem sobre o suspeito detido, que é um caucasiano.

A vítima foi um membro de 75 anos da congregação, disse o diretor da mesquita, Irfan Mushtaq, à TV2.

"O homem carregava duas armas parecidas a espingardas e uma pistola. Ele quebrou a porta de vidro e atirou", disse.

De acordo com o canal estatal NRK, a polícia encontrou várias armas na mesquita, e uma pessoa que estava no interior dela conseguiu controlar o agressor antes da chegada dos agentes da lei.

O oficial de informação dos serviços de segurança da polícia norueguesa, Martin Bernsen, disse que "ainda é cedo para tirar conclusões sobre o que aconteceu".

Este tiroteio ocorre em um contexto de ataques crescentes realizados por supremacistas brancos, por exemplo, na Nova Zelândia, onde 51 muçulmanos morreram em março em duas mesquitas em Christchurch.

O autor do massacre de Christchurch escreveu um manifesto de ódio no qual explicou ser influenciado por ideólogos da extrema direita, incluindo o assassino neonazista norueguês Anders Breivik.

Breivik matou 77 pessoas em 22 de julho de 2011, explodindo uma bomba na sede do governo em Oslo e, em seguida, abrindo fogo em uma reunião de jovens trabalhistas na ilha de Utoya. Ele acusou suas vítimas de promoverem o multiculturalismo no país.

Neste ano, a mesquita Al-Noor havia implementado medidas adicionais de segurança justamente após o massacre na Nova Zelândia.

Em 2011, o neonazista anti-muçulmanos Behring Breivik massacrou 77 pessoas na pior atrocidade em tempos de paz da história da Noruega, a maioria adolescentes, em um acampamento para jovens.

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