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Tim Cook aplaude legalização do casamento gay nos EUA

O executivo-chefe da Apple mostrou sua satisfação pela decisão do Tribunal Supremo dos Estados Unidos de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo


	O presidente-executivo da Apple, Tim Cook: Cook se declarou publicamente homossexual no ano passado
 (Robert Galbraith/Reuters)

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook: Cook se declarou publicamente homossexual no ano passado (Robert Galbraith/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 16h32.

Los Angeles - O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, que se declarou publicamente homossexual no ano passado, mostrou nesta sexta-feira sua satisfação pela decisão do Tribunal Supremo dos Estados Unidos de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

"Hoje marca uma vitória para a igualdade, perseverança e amor", escreveu em sua conta no Twitter.

E em seguida postou: "As pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são aquelas que mudam", uma citação do fundador da empresa, Steve Jobs, para reafirmar seu apoio a nova decisão da Justiça.

A resolução representa um marco na luta contra a discriminação do público homossexual nos EUA e acontece quase 46 anos depois da primeira revolta desta comunidade contra as abordagens policiais que sofriam em Nova York. A decisão anula o poder dos estados de proibir as uniões entre homossexuais, como ocorria até agora em 13 estados.

Em 30 de outubro do ano passado, Cook publicou um ensaio no qual reconhecia ser homossexual e se declarava "orgulhoso de ser gay", apesar de não se considerar um ativista.

"Me dou conta do quanto me beneficiei através do sacrifício de outras pessoas", disse o executivo em referência aos que enfrentaram a luta pela igualdade de direitos durante anos.

Cook escolheu se assumir publicamente depois que a imprensa ventilou que ele mantinha em relacionamento secreto.

"Ouvir que o executivo-chefe da Apple é gay pode ajudar alguém que está lutando para definir quem é, ou consolar alguém que se sente só, ou inspirar as pessoas para insistirem na igualdade. Então vale a pena sacrificar minha privacidade", declarou ele à época. 

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