Mundo

Theresa May: "se Brexit não sair, estaremos em território desconhecido"

Segundo May, o Partido Trabalhista está "jogando politicamente" e se opondo a qualquer tipo de acordo para criar o "maior caos" possível

Premiê britânica, Theresa May. (Toby Melville/Reuters)

Premiê britânica, Theresa May. (Toby Melville/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de janeiro de 2019 às 12h06.

São Paulo - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, voltou a pressionar neste domingo (6) pela aprovação do acordo fechado por ela com outros líderes da União Europeia (UE) para saída do país do bloco, o chamado Brexit. Em entrevista ao programa Andrew Marr Show, da BBC, May afirmou que segue trabalhando para obter mais garantias da UE e que "o acordo está na mesa". "Eu quero ver esse acordo seguir adiante. Se ele não for votado, entraremos em território desconhecido e ninguém sabe o que irá acontecer", alertou.

Segundo May, o Partido Trabalhista está "jogando politicamente" e se opondo a qualquer tipo de acordo para criar o "maior caos" possível.

Na entrevista, a primeira-ministra negou de que estaria disposta a suspender a votação da Câmara dos Comuns sobre seu acordo de retirada pela segunda vez e insistiu que os parlamentares devem decidir entre as datas de 14 ou 15 de janeiro. O prazo limite para que o país saia do bloco é 29 de março de 2019, mas o Parlamento britânico ainda não aprovou um acordo de retirada. A votação está previstapara meados de janeiro.

"Temos pessoas que estão defendendo um segundo plebiscito para impedir o Brexit, e as que querem ver o Brexit perfeito. Eu diria para que não se deixem levar na busca pelo perfeito, porque existe o perigo de acabarmos sem nenhum Brexit", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:BrexitReino UnidoTheresa May

Mais de Mundo

Dez momentos-chave da guerra em Gaza desde o ataque do Hamas a Israel em 2023

Três ministros renunciam ao governo de Netanyahu em protesto a acordo de cessar-fogo em Gaza

Itamaraty alerta para a possibilidade de deportação em massa às vésperas da posse de Trump

Invasão de apoiadores de presidente detido por decretar lei marcial deixa tribunal destruído em Seul