May e Kerry: segundo o Ministério, o objetivo desta reunião será ressaltar que a relação entre os dois países continua sendo importante (Hannah McKay / Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2016 às 09h44.
Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, recebeu nesta terça-feira o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, que está em Londres para participar de várias reuniões sobre os conflitos na Síria e Iêmen.
Kerry cumprimentou à imprensa antes de entrar no número 10 da Downing Street, residência oficial da chefe do governo, que presidiu hoje pela primeira vez o conselho de ministros desde que assumiu o cargo, na última quarta-feira.
A reunião entre May e Kerry representa uma oportunidade para que sejam trocadas impressões, depois que o Reino Unido votou a favor de deixar a União Europeia (UE), em referendo ocorrido no dia 23 de junho.
Ainda estava previsto que o secretário de Estado americano se encontrasse com o ministro das Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, com quem já esteve ontem, em um encontro com chanceleres europeus, em Bruxelas.
Segundo o Ministério, o objetivo desta reunião, que será sucedida por uma entrevista coletiva, será ressaltar que a relação entre os dois países continua sendo importante, apesar do voto favorável ao "Brexit".
Após o encontro bilateral, Johnson e Kerry se reunirão com os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França e Itália e com a Representante de Política Externa da UE, Federica Mogherini, para analisar o conflito na Síria.
A reunião deverá estar centrada na frágil cessação das hostilidades, na difícil situação humanitária e nas condições necessárias para que sejam retomadas as conversas de paz no país árabe.
Mais tarde, Johnson e Kerry se encontrarão com representantes da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos para avaliar o conflito no Iêmen.
Amanhã, May viajará amanhã a Berlim para se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, e na quinta-feira viajará para Paris para conversar com o presidente francês, François Hollande.