May: o Reino Unido e a UE concordaram em manter um período de transição de cerca de dois anos após março de 2019 (Wu Hong/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 15h30.
Londres - Cidadãos da União Europeia (UE) que entrarem no Reino Unido durante o período de transição após a saída do país do bloco comum, o Brexit, não devem ter os mesmos direitos para permanecer como aqueles que chegarem antes, declarou a primeira-ministra britânica, Theresa May.
Ao falar com repórteres durante viagem à China, May disse que deve ir contra propostas que darão para cidadãos da UE direitos de residência integrais, caso entrem no país após o Reino Unido sair do bloco comum em 2019.
"Isso é uma questão de negociação. Mas estou certa de que há uma diferença entre àquelas pessoas que chegaram antes da nossa saída do bloco e àquelas que entrarão sabendo que o Reino Unido não faz mais parte da União Europeia" disse May.
O Reino Unido e a UE concordaram em manter um período de transição de cerca de dois anos após março de 2019, durante o qual os britânicos seguirão a legislação do bloco comum, mas sem manter o poder de decisão sobre questões da região".
Os comentários de May devem agradar políticos pró-Brexit dentro do Partido Conservador, mas deve gerar críticas de autoridades da UE, que afirmam que o Reino Unido deve garantir os direitos dos cidadãos do bloco comum, caso queira livre acesso ao mercado europeu durante a transição. Fonte: Associated Press.