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Texas e Arizona apoiam envio de guarda dos EUA à fronteira

Republicanos, governadores consideraram ação "necessária" para deter o fluxo de imigrantes mexicanos para o país

Na fronteira: além de Arizona e Texas, estados do Novo México e da Califórnia fazem divisa com o México (Jose Luis Gonzalez/Reuters)

Na fronteira: além de Arizona e Texas, estados do Novo México e da Califórnia fazem divisa com o México (Jose Luis Gonzalez/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de abril de 2018 às 21h44.

Os governadores do Texas e do Arizona, estados fronteiriços dos Estados Unidos com o México, respaldaram nesta quarta-feira a decisão do presidente Donald Trump de enviar a Guarda Nacional para a fronteira sul do país.

Tanto o governador do Arizona, Doug Ducey, como o do Texas, Greg Abbott, elogiaram a decisão de Trump como uma medida "necessária" para deter o fluxo "em massa" de imigrantes para o país com a intenção exclusivamente, segundo suas palavras, de manter a segurança das suas comunidades.

Abbott, do Partido Republicano, afirmou em comunicado que desde que chegou ao poder, em janeiro de 2015, sempre manteve "uma presença contínua" da Guarda Nacional, junto com soldados permanentes do Departamento de Segurança Pública, na área fronteiriça, mas que toda ajuda é recebida com agrado.

"A ação de hoje do governo Trump reforça o compromisso do Texas de assegurar nossa fronteira sul e defender o Estado de Direito; por isso, agradeço o apoio", declarou Abbott.

Por sua parte, o governador do Arizona, o também republicano Ducey, deu "boas-vindas" a esta medida com entusiasmo, já que para ele era algo necessário na região há muito tempo.

"O Arizona comemora a utilização da Guarda Nacional na fronteira. Washington ignorou este tema durante tempo demais e essa ajuda é necessária. Para o Arizona se trata de segurança pública", escreveu na sua conta do Twitter.

Além de Arizona e Texas, fazem fronteira com o México os estados do Novo México e da Califórnia, cujos governadores ainda não se pronunciaram.

A opinião dos governadores é importante porque o corpo de voluntários da Guarda Nacional está sob controle dos estados, embora o presidente possa colocá-lo sob o seu comando em situações excepcionais.

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