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Terroristas realizam ataques simultâneos em Timbuktu

As informações, ainda confusas e divulgadas por fontes locais em Timbuktu, assinalam que o posto de controle de Kembara foi atacado com foguetes


	Mali: fontes da Polícia malinesa se limitaram a confirmar os ataques, mas não deram outros detalhes sobre eventuais vítimas ou danos materiais
 (Philippe Desmazes / AFP)

Mali: fontes da Polícia malinesa se limitaram a confirmar os ataques, mas não deram outros detalhes sobre eventuais vítimas ou danos materiais (Philippe Desmazes / AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 07h36.

Bamaco - A cidade de Timbuktu, no norte do Mali, foi sacudida nesta sexta-feira por vários ataques simultâneos de caráter terrorista, que tiveram como alvo a residência do governador e as forças da missão da ONU (Minusma).

As informações, ainda confusas e divulgadas por fontes locais em Timbuktu, assinalam que o posto de controle de Kembara foi atacado com foguetes, enquanto que desconhecidos atiraram contra soldados nigerianos da Minusma.

Várias testemunhas locais consultados pela Agência Efe disseram que o lançamento de foguetes começou às 6h (horário local, 4h em Brasília) e o mais potente foi ouvido uma hora depois, ao mesmo tempo que escutaram tiros de armas automáticas, cujo barulho vinha dos arredores da residência do governador da cidade.

Os ataques obrigaram os moradores a ficar em suas casas em Timbuktu, uma cidade conhecida por sua grande atividade às sextas-feiras, explicaram as mesmas fontes.

Fontes da Polícia malinesa se limitaram a confirmar os ataques, mas não deram outros detalhes sobre eventuais vítimas ou danos materiais.

Outras fontes assinalaram que a cidade de Timbuktu está em alerta há uma semana por causa das suspeitas de um ataque de grupos jihadistas.

A região do nordeste do Mali situada ao norte do rio Níger é reduto de diferentes grupos armados, tanto tuaregues independentistas como grupos jihadistas locais ou leais a Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

Estes últimos atacam com relativa frequência o Exército malinês e os "boinas azuis" da ONU, que realizam no norte do Mali uma das missões mais perigosas do mundo.

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