Mundo

Terremotos deixam mais de 120 mil desabrigados no Japão

O primeiro tremor, de magnitude 6,5, atingiu a área na noite de quinta-feira, enquanto outro, de 7,3, ocorreu no sábado


	Terremoto: os dois terremotos, que causaram quase 600 réplicas, provocaram a queda de prédios e deslizamento de terra
 (Kyodo / Reuters)

Terremoto: os dois terremotos, que causaram quase 600 réplicas, provocaram a queda de prédios e deslizamento de terra (Kyodo / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 08h22.

Mais de 120 mil pessoas continuam desabrigadas em Kumamoto e Oita, na ilha japonesa de Kyushu, devido a dois terremotos que atingiram a região na semana passada e que causaram pelo menos 44 mortos.

Cerca de 125 mil pessoas em Kumamoto e outras 3.500 em Oita continuam dormindo em prédios municipais, escolas ou até parques de estacionamento, devido aos tremores, segundo informou hoje (19) a emissora pública de televisão NHK.

O primeiro tremor, de magnitude 6,5, atingiu a área na noite de quinta-feira, enquanto outro, de 7,3, ocorreu no sábado.

Os dois terremotos, que causaram quase 600 réplicas, segundo a Agência Meteorológica do Japão, provocaram a queda de prédios e deslizamento de terra, principalmente em Mashiki e Minamiaso, em Kumamoto.

Cerca de 2.300 edifícios ficaram danificados, segundo dados da prefeitura. O número de mortos subiu para 44 depois de, na segunda-feira, terem sido encontrados os corpos de outras vítimas que ficaram soterradas por um deslizamento de terras.

Mais de 20 mil efetivos do exército colaboram nos trabalhos de resgate e tentam fazer chegar alimentos por helicóptero às zonas mais afetadas, onde começa a faltar a comida. Cerca de 11 mil casas continuam sem eletricidade e 89 mil sem água em Kumamoto.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisJapãoMortesPaíses ricosTerremotos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA