Peru: os boletins oficiais indicaram que antes do sismo mais forte foram sentidos outros dois tremores (Greg Ma/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2016 às 11h14.
Lima - O terremoto de magnitude 5,2 na escala Richter que sacudiu durante a noite de domingo a província de Caylloma, na região Arequipa, no sul do Peru, deixou ao menos quatro mortos e 30 feridos, informou nesta segunda-feira o Instituto Nacional de Defesa Civil (Indeci) do país.
O primeiro boletim oficial do órgão afirmou que o tremor também deixou 40 imóveis inabitáveis, além de um templo e um hotel destruídos.
O abalo sísmico afetou os distritos de Ichupampa, Chivay, Achoma, Yanque e Coporaque e, segundo o boletim do Indeci, foi registrado às 21h58 locais de domingo (23h58 de Brasília), com seu epicentro a dez quilômetros a sudoeste de Chivay e o hipocentro a oito quilômetros de profundidade.
De acordo com a informação do Indeci, três pessoas morreram em Yanque e uma em Achoma: uma mulher de 80 anos, outra de 70 e uma menor de idade, além de um estrangeiro ainda não identificado.
A governadora regional de Arequipa, Yamila Osorio, afirmou que as informações sobre vítimas e feridos ainda não puderam ser confirmadas devido à distância dos vilarejos atingidos, que estão localizados a mais de 3.400 metros de altitude, e pelos danos causados nas estradas.
"Temos relatos de feridos e mortos que precisam ser confirmados. Inicialmente, foram reportadas três mortes em Achoma e seis na região de Yanque. Mas essa informação ainda não foi confirmada porque ainda não conseguimos chegar à região", disse Yamila Osorio à emissora "RPP Noticias".
A governadora acrescentou que já foi enviada ajuda de emergência ao local e que também viajará para o local, mas detalhou que será necessário o apoio de outras regiões e do governo central.
O ministro da Defesa do Peru, Mariano González, informou à "RPP" que já foram enviados três helicópteros e que as autoridades receberam informações preliminares de que o sismo pode ter causado entre oito e nove mortes.
González afirmou que está coordenando as ações com o primeiro-ministro, Fernando Zavala, e que também viajará para Arequipa.
Os boletins oficiais indicaram que antes do sismo mais forte foram sentidos outros dois tremores, de magnitudes 3,6 e 4, na região.
Texto atualizado às 11h14