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Terremoto deixa três mortos na região oeste do Japão

De acordo com a agência japonesa para situações de emergência. três pessoas morreram e 214 feridos nas regiões de Osaka, Hyogo e Kyoto

Segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), terremoto foi de 5,3 graus de magnitude (Reuters)

Segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), terremoto foi de 5,3 graus de magnitude (Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de junho de 2018 às 09h39.

Última atualização em 18 de junho de 2018 às 12h10.

Tóquio - Um terremoto de 6,1 graus de magnitude sacudiu nesta segunda-feira (data local, domingo no Brasil) o oeste de Japão e causou a morte de pelo menos três pessoas, incluindo uma menina de nove anos, e mais de duzentos feridos, segundo informou o Governo local.

O porta-voz do Executivo japonês, Yoshihide Suga, informou em entrevista coletiva que pelo menos três pessoas morreram como consequência do terremoto, enquanto a emissora pública "NHK" fala em mais de 230 feridos em seis cidades da região.

Os três mortos confirmados são uma menina de nove anos que morreu devido ao desmoronamento de um muro em um colégio na cidade de Takatsuki (na região de Osaka), um homem de 85 sobre quem caiu uma estante na sua casa em Ibaraki (na mesma cidade) e outro homem de 80 que ficou soterrado sob uma parede (também em Osaka).

O terremoto aconteceu às 7h58 (horário local, 19h58 de domingo em Brasília) e teve seu hipocentro a 13 quilômetros de profundidade na cidade de Osaka, na ilha de Honshu - a maior do arquipélago japonês - e a cerca de 500 quilômetros a oeste de Tóquio, informou a Agência Meteorológica do país (JMA, na sigla em inglês).

O tremor, pelo qual não foi emitido alerta de tsunami, atingiu o nível 6 na escala japonesa fechada de 7 graus (centrada no grau de agitação na superfície) em Osaka e de 5 em Kioto.

A JMA avaliou em um primeiro momento a intensidade do terremoto em 5,9 graus e o seu hipocentro em dez quilômetros, mas atualizou os dados horas depois.

Além disso, vários prédios nas cidades de Osaka e Takatsuki desmoronaram e pegaram fogo, segundo as imagens da "NHK", que informou que poderia haver pessoas presas nos escombros.

O tremor causou a suspensão do serviço de trem-bala na região, assim como dos serviços ferroviários locais das cidades de Osaka, Shiga, Hyogo, Kioto e Nara, que retomaram a sua atividade horas depois.

O fornecimento de energia elétrica já foi recuperado na região depois que cerca de 170 mil casas tiveram cortes de eletricidade, enquanto 110 mil não têm gás e segundo a empresa Osaka Gas, demorarão perto de dez dias para ter o serviço restabelecido.

Algumas cidades sofrem com cortes de água e também aconteceu a inundação de algumas áreas em Osaka por causa de rupturas nas tubulações.

Segundo o ministério de Saúde, alguns hospitais da região sofreram danos nas suas infraestruturas, assim como cortes de água, paralisações nos elevadores e escassez de pessoal, já que alguns trabalhadores não puderam chegar ao trabalho devido à falta de transporte.

O aeroporto de Kansai (Osaka), o mais importante do oeste do Japão, foi fechado enquanto se revisava o estado das suas pistas, enquanto no segundo maior aeroporto desta cidade foram cancelados 80 voos.

As autoridades informaram que nenhum dos 15 reatores nucleares desta região foram afetados pelo tremor.

Segundo afirmou a JMA, é a primeira vez que Osaka registra um terremoto desta intensidade desde que em 1923 estes dados começaram a ser registrados.

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