Mundo

Terminam as buscas aéreas por destroços do avião da Malásia

As buscas pelo avião entram em "uma nova fase" na qual serão intensificadas as buscas submarinas, disse o premiê australiano

A Força Aérea da Austrália, que participou das buscas pelo avião da Malaysia Airlines, posam para fotografia após o fim da missão (REUTERS/Australian Defence Force/Handout via Reuters)

A Força Aérea da Austrália, que participou das buscas pelo avião da Malaysia Airlines, posam para fotografia após o fim da missão (REUTERS/Australian Defence Force/Handout via Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 06h41.

Sydney - As autoridades australianas que coordenam as buscas pelo avião malaio desaparecido deram por concluídas nesta quarta-feira, de maneira oficial, as missões aéreas no Oceano Índico para encontrar os destroços da aeronave.

"Os navios e aviões que trabalharam rastreando a superfície marinha retornarão a suas respectivas tarefas nacionais nos próximos dias", diz o comunicado do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas.

Aviões de Austrália, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Malásia, Nova Zelândia e Reino Unido, fizeram uma varredura desde o dia 18 de março em uma grande região do Oceano Índico onde se acredita que foi o destino final do avião da Malaysia Airlines.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, anunciou na segunda-feira que as buscas pelo avião entram em "uma nova fase" na qual serão intensificadas as buscas submarinas, já que é "altamente improvável" encontrar destroços na superfície do oceano após quase dois meses do desaparecimento da aeronave.

O submarino não tripulado Bluefin-21, que é transportado pelo navio australiano Ocean Vessel, continuará com suas buscas no leito marinho "nas próximas semanas" após completar 17 missões e rastrear cerca de 314 quilômetros quadrados ao redor do local onde foi captado um sinal acústico que supostamente teria vindo da caixa-preta da aeronave.

As autoridades que coordenam as buscas disseram que foram iniciados contatos com empresas privadas especializadas em buscas submarinas para ampliar a categoria das missões.

O voo MH370 da Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) com 239 pessoas e deveria chegar a Pequim seis horas mais tarde.

O avião desapareceu dos radares cerca de 40 minutos após a decolagem e mudou de rumo em uma "ação deliberada", segundo as autoridades malaias, atravessando o Estreito de Malaca e seguindo na direção contrária a de seu trajeto inicial.

Estavam a bordo da aeronave 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que utilizaram os passaportes roubados de um italiano e um austríaco

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoAustráliaAviõesMalaysia AirlinesPaíses ricosTransportesVeículosVoo MH370

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru