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Térmicas para segurança do NE terão custo de R$200 mi

No início do mês, o governo federal decidiu aumentar em cerca de mil megawatts a geração de térmicas no NE para aliviar transmissão vinda de outras regiões


	Chaminé de usina termelétrica: expectativa do ONS é realizar os testes no sistema de transmissão de energia principal das hidrelétricas do Madeira em outubro
 (Ricardo Stuckert/PR)

Chaminé de usina termelétrica: expectativa do ONS é realizar os testes no sistema de transmissão de energia principal das hidrelétricas do Madeira em outubro (Ricardo Stuckert/PR)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 14h52.

Rio de Janeiro - As termelétricas acionadas para dar segurança elétrica à região Nordeste, evitando blecautes, terão custo de 200 milhões de reais em setembro, informou o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrica (ONS), Hermes Chipp, nesta quinta-feira.

"São 200 milhões de reais só no mês de setembro. Não acreditamos que esse processo decisório (acionamento das térmicas para o NE) seja revogado no mês de setembro", disse ele a jornalistas durante o evento Energy Summit.

No início do mês, o governo federal decidiu aumentar em cerca de mil megawatts (MW) a geração de térmicas no Nordeste para aliviar a transmissão de energia vinda de outras regiões, uma semana após a queda de duas linhas de transmissão causar um blecaute que atingiu todo o Nordeste.

Chipp disse ainda que a expectativa do ONS é realizar os testes no sistema de transmissão de energia principal das hidrelétricas do Madeira em outubro. A entrada em operação comercial é a estimada para novembro.

Esse sistema, conhecido como "linhão", vai transmitir energia das hidrelétricas Santo Antônio e Jirau para os centros de carga do Sudeste.

Horário de verão

O horário de verão, que visa reduzir a demanda de energia elétrica no sistema no horário de ponta, será iniciado na terceira semana de outubro, segundo Chipp, que considera a medida importante no atual cenário do sistema elétrico nacional.

A redução da demanda no horário de ponta poderá chegar a cerca de 3.500 MW, segundo Chipp.

"O resultado desse ano não deve ser muito diferente de anos anteriores. A demanda reduz entre 4 e 5 por cento. Vamos ter um sistema mais descarregado, o que é muito bom. E teremos menos térmicas, pelo menos para atender a ponta (horário de ponta)", disse.

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