Mundo

Tensão perigosa ameaça acordo Israel-Palestina, diz Ki-moon

Diplomatas israelenses e palestinos mantêm negociações de paz mediadas pelos Estados Unidos


	Ban Ki-moon: Ban disse estar "alarmado com a situação cada vez mais perigosa no terreno". Segundo ele, "ali existe um aumento na violência e na incitação"
 (AFP)

Ban Ki-moon: Ban disse estar "alarmado com a situação cada vez mais perigosa no terreno". Segundo ele, "ali existe um aumento na violência e na incitação" (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 18h34.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu nesta sexta-feira que as tensões cada vez mais "perigosas" entre Israel e Palestina podem ameaçar as negociações de paz.

Diplomatas israelenses e palestinos mantêm negociações de paz mediadas pelos Estados Unidos.

Ban disse estar "alarmado com a situação cada vez mais perigosa no terreno". Segundo ele, "ali existe um aumento na violência e na incitação".

Em mensagem no Dia Internacional da Solidariedade com os palestinos, o secretário destacou o interesse de Israel nos terrenos ocupados como "uma causa de grande preocupação".

"O anúncio de centenas de novas unidades de moradias não pode se conciliar com o objetivo de uma solução de dois Estados e põe em risco as negociações, que podem fracassar", afirmou, pedindo o fim dos novos assentamentos na Cisjordânia e no leste de Jerusalém.

Ban também condenou os ataques da Faixa de Gaza contra Israel e a construção de túneis por parte de militantes, partindo do território palestino e seguindo até Israel.

O secretário disse ser necessário que os palestinos resolvam as "divisões" entre o Fatah, do presidente Mahmud Abbas, e o Hamas, dos governantes de Gaza, para avançar no diálogo.

"Todas as partes têm de atuar de maneira responsável e evitar ações que enfraqueçam a possibilidade de realizar (negociações) bem-sucedidas", frisou Ki-moon, acrescentando que "não podemos nos arriscar a perder essa oportunidade".

Ban fez sua mensagem no primeiro aniversário do reconhecimento da Palestina como Estado observador na ONU por parte da Assembleia Geral.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaIsraelONUPalestina

Mais de Mundo

Chefe de gabinete nega no Congresso ligação de Milei com 'criptogate'

EUA atacou mais de mil alvos no Iêmen desde meados de março, diz Pentágono

EUA ameaça jogar a toalha sobre guerra na Ucrânia

Em novo ataque à presidência do Fed, Trump diz saber mais sobre juros do que Powell