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Tempestade deixa pelo menos 126 mortos nas Filipinas

A tempestade provocou inundações e deslizamentos de terra na ilha de Mindanau, no sul do país, conforme informações da imprensa local

Filipinas: dezenas de pessoas estão desaparecidas por causa da tempestade (Aclimah Cabugatan Disumala/Reuters)

Filipinas: dezenas de pessoas estão desaparecidas por causa da tempestade (Aclimah Cabugatan Disumala/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de dezembro de 2017 às 09h23.

Última atualização em 23 de dezembro de 2017 às 09h23.

Bangcoc - As autoridades das Filipinas calculam que pelo menos 126 pessoas morreram por causa da tempestade tropical Tembin, que provocou inundações e deslizamentos de terra na ilha de Mindanau, no sul do país, conforme informações da imprensa local neste sábado.

As vítimas se concentram nas províncias de Lanao del Norte, Zamboanga del Norte e Lanao del Sur, todas elas na parte noroeste de Mindanau, com pelo menos 62, 46 e 18 mortos, respectivamente, segundo o site do jornal filipino "Inquirer".

Dezenas de pessoas estão desaparecidas por causa da tempestade que segue para a ilha de Palawan, no oeste do arquipélago, onde as autoridades elevaram o alerta.

O governo de Lanao del Norte declarou estado de calamidade na província, a mais afetada pelo temporal, e na qual o balanço de mortos poderia subir para 80, de acordo com a vice-governadora, Maria Cristina Atay, em declarações ao canal "ABS-CBN".

Em outras zonas de Mindanao, a passagem da tormenta causou muitos danos materiais e deixou debaixo d'água diversa áreas urbanas de Cagayan de Oro e Davao, cidade do presidente filipino, Rodrigo Duterte. Nas duas localidades, a Polícia e os serviços de emergência utilizaram lanchas para resgatar os moradores que foram para os telhados das casas para se proteger da água que subia, segundo o canal "ABS-CBN".

A Administração de Serviços Atmosféricos, Geofísicos e Astronômicos das Filipinas (Pagasa) prevê que a tormenta, chamada de Vinta pelo órgão, provoque chuvas intensas acompanhadas de ventos de até 80 km/h em Palawan, antes de deixar o arquipélago amanhã de manhã. 

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