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Temos tido grande progresso no diálogo com Coreia do Norte, diz Trump

Hoje, líderes do Sul e do Norte assinaram um documento conjunto em que se comprometem com a desnuclearização da região

DONALD TRUMP: "Vamos ver o que acontece", disse o presidente dos EUA sobre a possibilidade de um acordo definitivo (Kevin Lamarque/Reuters)

DONALD TRUMP: "Vamos ver o que acontece", disse o presidente dos EUA sobre a possibilidade de um acordo definitivo (Kevin Lamarque/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de setembro de 2018 às 12h10.

Última atualização em 19 de setembro de 2018 às 12h22.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira estar otimista com as notícias vindas da Coreia do Norte. Mais cedo, o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, assinaram um documento conjunto em que se comprometem com a desnuclearização da região. Pyongyang, porém, também deseja que os EUA adotem medidas para cumprir os termos do acordo.

"Vamos ver o que acontece", disse Trump sobre a possibilidade de um acordo definitivo com a Coreia do Norte, que inclua o fim do programa nuclear norte-coreano. Segundo o presidente americano, de qualquer modo tem havido mais diálogo. "Tivemos grandes notícias das Coreias", afirmou sobre o ocorrido hoje, embora ressaltando que é preciso ver como evoluem as conversas. Ele lembrou, de qualquer modo, que antes de sua posse analistas dizem haver o risco de uma guerra entre americanos e norte-coreanos, algo agora aparentemente distante.

Trump também voltou a elogiar o desempenho econômico dos EUA. "Temos a economia mais forte na história de nosso país", comentou, defendendo sua atuação para impulsionar os negócios, cortando impostos e regulações.

Questionado por repórteres sobre seu indicado para a Suprema Corte, Brett Kavanaugh, acusado recentemente de um ataque sexual, Trump disse que o FBI já investigou o episódio e que não seria necessário fazer isso de novo. "É um homem extraordinário, tem um histórico sem máculas", afirmou Trump. Atualmente professora da Universidade Palo Alto, Christine Blasey Ford acusou o conservador Kavanaugh de abusar sexualmente dela em 1982, no que segundo ela foi uma tentativa de estupro. Christine deve ir ao Senado americano detalhar o episódio. Em sua fala, Trump enfatizou várias vezes sua confiança no indicado e que ele tem um histórico imaculado, mas disse que será bom se Christine aparecer para contar a história. "Caberá ao Senado decidir", comentou, dizendo que, caso Kavanaugh seja barrado por conta do caso, ele indicará outro nome.

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