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Taiwan demonstra indignação com "deslealdade" do Panamá

O presidente panamenho anunciou nesta segunda-feira a ruptura de relações com o território de Taiwan e restabeleceu relações com a China

Taiwan: o Governo de Taiwan sustentou que a relação com o Panamá, iniciada em 1909, foi altamente valorizada pelo seu país (MN Chan/Getty Images)

Taiwan: o Governo de Taiwan sustentou que a relação com o Panamá, iniciada em 1909, foi altamente valorizada pelo seu país (MN Chan/Getty Images)

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EFE

Publicado em 13 de junho de 2017 às 06h40.

Cidade do Panamá - O Governo de Taiwan manifestou nesta segunda-feira sua "indignação" pelo anúncio do Panamá de romper relações com o território e estabelecer com a China, o que qualificou como um "ato desleal".

Taiwan manifestou em comunicado divulgado no Panamá a sua "condenação e repulsa" pelo que considera um ataque da China ao seu espaço internacional, "através da diplomacia da intimidação, ofertas e compra de aliados diplomáticos".

O Governo de Taiwan sustentou que a relação com o Panamá, iniciada em 1909, foi altamente valorizada pelo seu país e que com base nesse forte "vínculo" colaborou para o desenvolvimento nacional panamenho em diferentes campos, nos quais se subscreve um acordo de cooperação não reembolsável de US$ 72 milhões para o período 2014-2019.

"A República do Panamá ignora a fraternidade centenária entre ambos os países, e diante da oferta do alto investimento e capital da China Continental, decidiu se afastar de Taiwan, que compartilha com o Panamá os valores de paz, democracia, liberdade e direitos humanos, para estar na linha autocrática da China Continental", acrescentou a fonte diplomática.

China e Panamá assinaram hoje o estabelecimento de relações diplomáticas, o que significa que o país latino-americano rompe os seus vínculos com Taiwan, considerada pela China um território rebelde.

A assinatura do novo compromisso entre Panamá e China aconteceu em uma cerimônia liderada pelo ministro de Exteriores chinês, Wang Yi, e a vice-presidente e chanceler panamenha, Isabel de Saint Malo, em Pequim.

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