Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, condicionou nesta quarta-feira uma possível suspensão das sanções impostas contra a Rússia se forem completamente cumpridos o cessar-fogo e plano de paz para o leste da Ucrânia estipulado entre Kiev e Moscou.
A cessação das hostilidades -"apesar de algumas exceções", aconteceu- e a libertação dos prisioneiros apontam "sem dúvida" a uma evolução positiva e na "direção correta" do conflito, indicou a chanceler, durante o debate de apresentação dos orçamentos de 2015 perante o Bundestag (parlamento).
No entanto, o plano de paz é integrado por 12 pontos, lembrou Merkel, e enquanto não for verificado o cumprimento de todos eles, não se deve nem ventilar um eventual levantamento das sanções estipuladas pela União Europeia (UE) contra a Rússia.
"Quando isso ocorrer, seremos os primeiros a propor a suspensão das sanções", acrescentou Merkel, mas até então a única via possível é a implementação das medidas estipuladas.
A chanceler lembrou que o conflito começou por causa do "desejo" de Kiev de assinar um Acordo de associação com a UE, ao qual Moscou respondeu com uma "intolerável violação da integridade territorial ucraniana", disse, em referência à anexação da península da Crimeia.
A chanceler insistiu, por um lado, que a porta das negociações com Moscou "segue aberta", enquanto, pelo outro, ratificava a determinação compartilhada pela UE e Estados Unidos de mostrar coesão e força frente à Rússia.
A chefe do governo de Berlim reiterou, além disso, sua convicção de que a crise na Ucrânia não tem solução militar, ao mesmo tempo que defendeu como "inevitável" a adoção de medidas contra Moscou perante o "conflito agudo" gerado na Ucrânia.
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1. Mulheres no poder
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1/22 (Fabrizio Bensch/Reuters)
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2. 1. Angela Merkel
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2/22 (Kai Pfaffenbach/Reuters)
Chanceler da Alemanha
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3. 2. Dilma Rousseff
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3/22 (Roberto Stuckert Filho/PR)
Presidente do Brasil
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4. 3. Hillary Clinton
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Política americana
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5. 4. Michelle Obama
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5/22 (REUTERS/Jonathan Ernst)
Primeira-dama dos EUA
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6. 5. Geun-hye Park
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Presidente da Coreia do Sul
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7. 6. Cristina Kirchner
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Presidente da Argentina
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8. 7. Michelle Bachelet
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Presidente do Chile
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9. 8. Nancy Pelosi
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9/22 (T.J. Kirkpatrick/Getty Images)
Congressista dos EUA
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10. 9. Margaret Chan
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Diretora-geral da Organização Mundial da Saúde
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11. 10. Rainha Elizabeth II
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11/22 (REUTERS/Anna Gowthorpe/Pool)
Rainha da Inglaterra
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12. 11. Joyce Banda
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Presidente do Malauí
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13. 12. Ngozi Okonjo-Iweala
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13/22 (Vincenzo Pinto/AFP)
Ministra das Finanças da Nigéria
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14. 13. Ertharin Cousin
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14/22 (Mac Innes Photography/Dept of the Taoiseach/Getty Images)
Diretora-executiva do Programa Alimentar Mundial da ONU
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15. 14. Sheikh Hasina Wajed
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15/22 (Carl Court - WPA Pool/Getty Images)
Primeira-ministra de Bangladesh
Posição geral no ranking: 47
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16. 15. Margaret Hamburg
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16/22 (Getty Images)
Delegada do Food & Drug Administration (FDA) dos EUA
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17. 16. Sheikha Lubna Al Qasimi
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17/22 (Antoine Antoniol/Getty Images)
Ministra de Cooperação Internacional e Desenvolvimento dos Emirados Arábes Unidos
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18. 17. Peng Liyuan
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18/22 (Maxim Shemetov/Reuters)
Primeira-dama da China
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19. 18. Aung San Suu Kyi
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19/22 (©AFP / Thomas Samson)
Congressista de Mianmar
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20. 19. Samantha Power
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20/22 (Shannon Stapleton/Reuters)
Embaixadora e representante dos EUA na ONU
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21. 20. Ellen Johnson-Sirleaf
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Presidente da Libéria
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22. Agora veja os mais poderosos do mundo
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22/22 (Getty Images)