Mundo

Supostos ataques aéreos da Rússia atingem hospital na Síria

Um hospital em Idlib foi atingido, além de outras localidades em Saraqib, segundo Comitê de Coordenação Local da Síria


	Visão geral da destruição em Idlib após supostos ataques aéreos da Rússia: hospital também pode ter sido atingido
 (REUTERS/Ammar Abdullah)

Visão geral da destruição em Idlib após supostos ataques aéreos da Rússia: hospital também pode ter sido atingido (REUTERS/Ammar Abdullah)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2015 às 14h53.

Beirute - Os ataques aéreos provavelmente promovidos pela Rússia hoje na Síria atingiram também a província de Idlib, no noroeste do país, informou o Observatório Sírio para Direitos Humanos e o Comitê de Coordenação Local do país. De acordo com o Comitê, um hospital em Idlib foi atingido, além de outras localidades em Saraqib.

O Observatório informou também que um escritório do Partido Islâmico do Turquestão, grupo formado principalmente por combatentes de países asiáticos, foi atingido na cidade de Jisr al-Shughour, assim como uma base do grupo ultraconservador Ahrar al-Sham, na cidade de Saraqib.

Mais cedo, grupos de oposição que atuam no norte do país informaram que ataques aéreos supostamente ordenados pela Rússia deixaram pelo menos 18 mortos e dezenas de feridos na região. O Observatório disse que os ataques atingiram um movimentado mercado no centro da cidade de Ariha, causando fortes danos em três prédios.

Uma página no Facebook chamada Ariha Today, que noticia os eventos acontecidos na cidade, diz que o número de mortos chega a 40, com mais de 70 feridos. Caso confirmado que o ataque foi promovido pelos aviões russos, será um dos mais letais desde que Moscou começou a atuar na Síria, dois meses atrás.

A Rússia diz que seus ataques têm como alvo o Estado Islâmico e outros grupos denominados genericamente como "terroristas". Entretanto, países do Ocidente e os principais grupos de oposição da Síria dizem que a maioria dos ataques ocorre no centro e norte do país, onde o Estado Islâmico não tem uma forte presença.

Em Damasco, capital da Síria, o órgão de imprensa oficial do país informou que o presidente Bashar al-Assad está determinado a continuar lutando "contra o terrorismo em todas as suas formas" e que a Síria e seus aliados estão "confiantes de que acabar com os terroristas é o principal passo para trazer estabilidade à região e ao mundo".

Segundo a agência estatal de notícias da Síria, Sana, os comentários foram feitos por Assad durante um encontro, neste domingo, com Ali Akbar Velayati, um dos principais conselheiros do líder iraniano Aiatolá Ali Khamenei.

A guerra civil na Síria já deixou mais de 250 mil mortos e quase 1 milhão de feridos desde o começo do levante contra o ditador Bashar al-Assad, em 2011. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaMortesRússiaSíriaTerrorismo

Mais de Mundo

Trump nomeia Chris Wright, executivo de petróleo, como secretário do Departamento de Energia

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições