Mundo

Suposto contato de autor de atentado é detido em Berlim

Os pesquisadores chegaram ao suspeito após descobrirem seu número de telefone no celular de Amri

Anis Amri: teriam sido detectadas comunicações entre ambos (Social Media/Reuters)

Anis Amri: teriam sido detectadas comunicações entre ambos (Social Media/Reuters)

E

EFE

Publicado em 28 de dezembro de 2016 às 12h01.

Última atualização em 28 de dezembro de 2016 às 14h54.

Berlim - A polícia da Alemanha deteve nesta quarta-feira um cidadão tunisiano suspeito de ter mantido contato com o suposto autor do atentado contra uma feira de rua natalina em Berlim, Anis Amri, no dia 19 de dezembro, no qual morreram 12 pessoas, informou hoje a Procuradoria Federal do país europeu.

Os pesquisadores chegaram a este suspeito, de 40 anos, após descobrirem seu número de telefone no celular de Amri, que a polícia encontrou no caminhão que o terrorista utilizou para investir contra as pessoas que estavam no mercado de rua.

"As investigações posteriores idicaram que ele poderia estar envolvido no ataque", afirmou a Procuradoria Federal.

Além disso, as forças de segurança alemãs seguem investigando o histórico de Amri no país. O tunisiano chegou à Alemanha em julho de 2015, solicitou asilo e depois viveu entre os estados federados de Berlim e Renânia do Norte-Vestfália.

Um porta-voz do Ministério da Justiça alemão reconheceu hoje que as autoridades estão tentando comprovar se o suposto terrorista residiu temporariamente em Karlsruhe, no centro do país, como publicou hoje o jornal "Badische Neuste Nachrichten".

Amri foi morto quatro dias depois do atentado pela polícia italiana em Milão, em um troca de tiros com os agentes após abordagem dos mesmos em um controle de rotina.

Segundo as informações disponíveis, o suposto autor do atentado passou por Holanda e França antes de chegar à Itália.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAtaques terroristasBerlimTerrorismo

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde