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Suposto autor de ataque em Tel Aviv é um árabe-israelense

Identidade do suspeito foi entregue pelo próprio pai, que viu imagens na imprensa e entrou em contato com a polícia

Violência: marca de tiro após atentado em Tel Aviv (Baz Ratner/Reuters)

Violência: marca de tiro após atentado em Tel Aviv (Baz Ratner/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2016 às 15h55.

Jerusalém, 1 jan (EFE).- O suposto autor dos disparos que mataram dois israelenses e feriram outros sete em um pub de Tel Aviv é um árabe da Galileia cuja identidade é conhecida pelos serviços de segurança graças à identificação feita com a ajuda de seu próprio pai.

A identidade do indivíduo está sob segredo de sumário, mas a imprensa local divulgou imagens de uma câmera nas quais é possível distinguir seu rosto com bastante clareza.

Foi por essas imagens que ele foi reconhecido por seu próprio pai, que entrou em contato com a polícia para explicar de quem se tratava, informou o Canal 10 da televisão israelense.

Os meios de comunicação sugerem que o árabe-israelense - nome pelo que são conhecidos em Israel os palestinos com nacionalidade, ao contrário dos da Cisjordânia ou Gaza - passou por um processo de radicalização que lhe levou a cometer o ataque.

O Canal 10 da televisão acrescentou que um primo do suspeito morreu há dez anos em um enfrentamento com a polícia, o que pode ter influenciando em sua radicalização.

A polícia identificou hoje as duas vítimas como Shimón Ravim, um jovem da cidade de Ofakim, e Alon Bakal, um estudante de advocacia que dirigia o pub atacado.

Nas primeiras horas de investigação a polícia tinha dúvidas se o incidente se tratava de um ataque nacionalista ou de um acerto de contas entre máfias.

A polícia considera agora que se trata de um "atentado terrorista", disseram fontes policiais ao Canal 1.

Milhares de policiais, entre eles integrantes da unidade de luta antiterrorista, apoiados por helicópteros e agentes dos serviços secretos, continuavam esta noite a busca em Tel Aviv para encontrar o autor dos disparos. EFE

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