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Suposto ataque químico mata mais de mil na Síria; veja fotos

A oposição ao regime do ditador Assad afirma que mais de 1.300 pessoas morreram em ataque com armas químicas contra civis na região de Damasco. Veja as imagens

Homem na região em que os mísseis da força aérea síria supostamente caíram em Raqqa, na Síria (21/agosto/2013) (REUTERS/Nour Fourat)

Homem na região em que os mísseis da força aérea síria supostamente caíram em Raqqa, na Síria (21/agosto/2013) (REUTERS/Nour Fourat)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 15h10.

São Paulo – A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), grupo ativista que faz oposição ao regime do ditador Bashar al-Assad, denunciou suposto ataque que teria ocorrido nesta quarta-feira nas regiões periféricas da capital Damasco. Segundo a entidade, mais de 1.300 pessoas teriam sido mortas depois de ataques com armas químicas.

O uso e a posse de armas químicas pelo governo de Assad são alvo de especulações, já que o arsenal do governo é considerado por muitos como um dos maiores do Oriente Médio, mas há poucas informações públicas a respeito. Em julho de 2012, o ditador reconheceu ter posse desse tipo de arsenal.

Desde 2011, quando a população do Oriente Médio e norte da África se rebelou contra governos ditatoriais, em um movimento conhecido como Primavera Árabe, a Síria vive uma situação de guerra civil. Segundo ativistas, mais de 100 mil pessoas já morreram desde o início dos confrontos. Os rebeldes querem destituir Assad, no poder há dez anos depois da morte de seu pai, que governou o país por trinta anos.

Para conter a revolta, o governo, que já possuía largo aparelho repressor para controlar o país com altos índices de pobreza, usou o exército contra as cidades em rebelião. Há dois anos, crimes de guerra e crimes contra a humanidade são denunciados na Síria.

Hoje, a oposição afirma que há indícios de que o ditador tenha usado armas químicas contra civis em redutos pobres da região de Damasco. O evento aconteceu no momento em que um grupo de especialistas em armas químicas da Organização das Nações Unidas (ONU) fiscalizava o país. O Conselho de Segurança das Nações Unidas (CS da ONU) vai se reunir ainda nesta quarta-feira para debater o caso sírio.

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