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Suposta jihadista detida na Espanha recebe voz de prisão

A mulher levava consigo outro passaporte espanhol, que um amigo havia conseguido para ela, aparentemente com o objetivo de entregá-lo ao EI


	Membro de um grupo jihadista ligado ao EI: a jovem, que declarou ante o juiz que estava indo para a Turquia para estudar, foi acusada de "colaboração com organização terrorista"
 (AFP)

Membro de um grupo jihadista ligado ao EI: a jovem, que declarou ante o juiz que estava indo para a Turquia para estudar, foi acusada de "colaboração com organização terrorista" (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 13h18.

Um juiz espanhol deu voz de prisão nesta quarta-feira a uma espanhola de 22 anos, detida ontem em Madri quando pretendia viajar para a Turquia com o suposto objetivo de se unir ao grupo Estado Islâmico na Síria, informou uma fonte judicial.

A jovem, que declarou ante o juiz que estava indo para a Turquia para estudar, foi acusada de "colaboração com organização terrorista" e de tentar viajar para a Síria para integrar-se ao grupo Estado Islâmico.

A mulher levava consigo outro passaporte espanhol, que um amigo havia conseguido para ela, aparentemente com o objetivo de entregá-lo ao EI.

A jovem foi detida na madrugada de terça-feira no aeroporto de Madri, quando "pretendia viajar à Turquia e depois para a Síria, com o intuito de integrar-se ao Daesh" (o acrônimo árabe para o EI), assegurou na terça-feira a Guarda Civil em um comunicado.

A jovem, que morava na província de Huelva (Andaluzia, sul) "havia passado por um processo de conversão ao islã mais extremista e supostamente mantinha contato através da internet com elementos radicais", segundo essa nota.

"As investigações sobre as vinculações e comunicações que o grupo terrorista Daesh mantém com residentes na Espanha permitiram detectar os planos que a detida tinha em viajar", assegurou no texto.

A Guarda Civil insistiu na importância de monitorar essas comunicações na rede porque "não apenas permitem impedir o crescimento do fluxo de pessoas que se envolvem com essas organizações terroristas", mas também "possibilita conhecer as ordens e instruções que são enviadas pelos núcleos dos grupos terroristas a seus seguidores no ocidente e detectar eventuais planos de execução de ações terroristas", afirmou.

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