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Sul-coreanos realizam treinamento para eventuais ataques da Coreia do Norte

Cidadãos tiveram 25 minutos para se refugiar em abrigos subterrâneos ao escutar as sirenes antiaéreas

O exercício acontece três semanas depois do ataque norte-coreano à ilha Yeonpyeong (Getty Images)

O exercício acontece três semanas depois do ataque norte-coreano à ilha Yeonpyeong (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2010 às 06h04.

Seul - A Coreia do Sul realizou nesta quarta-feira uma simulação de ataque norte-coreano nas principais localidades do país, onde os cidadãos tiveram 25 minutos para se refugiar em abrigos subterrâneos ao escutar as sirenes antiaéreas.

O exercício, realizado em meio a uma forte tensão com a Coreia do Norte, teve início às 14h da hora local (3h de Brasília), ao som de alarmes em Seul e outras localidades sul-coreanas.

Os cidadãos, avisados sobre o exercício previamente, acudiram aos refúgios designados, como estações de metrô e outras instalações subterrâneas.

Os motoristas precisaram deter seus veículos para abrigarem-se das bombas fictícias, o que ofereceu por alguns momentos a insólita imagem de uma Seul paralisada, frente à confusão que normalmente reina em suas ruas.

Dezenas de aviões que simulavam ser aeronaves norte-coreanas sobrevoaram algumas cidades sul-coreanas, incluindo Seul e Busan (sul), algo que não ocorria em um exercício deste tipo há dez anos, informou a agência local "Yonhap".

A Coreia do Sul, que mantém uma forte tensão com o regime comunista norte-coreano, realiza treinamentos assim desde 1975, mas o desta quarta-feira foi o de maior amplitude até o momento, segundo a Agência de Gestão de Desastres.

Normalmente, boa parte dos cidadãos, habituados a este tipo de operação, ignoram as sirenes e não respeitam as indicações, mas desta vez as autoridades obrigaram os veículos a parar e solicitaram que todos cumprissem as normas de segurança.

O exercício acontece três semanas depois do ataque norte-coreano contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, que deixou quatro mortos e 18 feridos, disparando a tensão na península.

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