Mundo

Suíça pede à Venezuela para não realizar Assembleia Constituinte

Neste domingo, venezuelanos votarão para compor uma Assembleia Constituinte para substituir a Constituição criada durante o governo de Hugo Chávez

Protestos na Venezuela: Eleição de Assembleia Constituinte que pode mudar os rumos do país acontece neste domingo (30) (Andres Martinez Casares/Reuters)

Protestos na Venezuela: Eleição de Assembleia Constituinte que pode mudar os rumos do país acontece neste domingo (30) (Andres Martinez Casares/Reuters)

E

EFE

Publicado em 29 de julho de 2017 às 12h36.

Genebra - O Ministério de Relações Exteriores da Suíça disse neste sábado (29) estar "profundamente preocupado" pela situação na Venezuela e pediu ao presidente do país, Nicolás Maduro, que suspenda as eleições para a Assembleia Constituinte de amanhã.

"A Suíça está profundamente preocupada pela situação atual e o aumento da violência na Venezuela. Está profundamente preocupada pela polarização crescente, pela violação dos direitos humanos, pelo uso da violência e pelas repercussões socioeconômicas cada vez mais sérias que afetam a população", afirmou o órgão em nota.

"Para não exacerbar as tensões, a Suíça apela ao governo a não prosseguir com a eleição da Assembleia Constituinte e a respeitar a separação de poderes", indicou a Chancelaria suíça no comunicado.

"Esse processo, cuja legalidade e legitimidade é muito questionada na Venezuela, exaspera as tensões e as diferenças na sociedade, e tem o risco de acelerar a espiral da violência", escreveu a diplomacia da Suíça.

Além disso, o ministério pede que todas as partes retomem o diálogo para resolver a crise de forma pacífica.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAssembleia ConstituinteDemocraciaEleiçõesHugo ChávezNicolás MaduroSuíçaVenezuela

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA