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Suécia planeja pagar até 30 mil euros a imigrantes que deixarem país voluntariamente

Neste ano, o orçamento do governo sueco alocará 1,4 bilhão de coroas suecas (R$ 760 milhões) para o plano

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 12 de setembro de 2024 às 16h13.

Última atualização em 12 de setembro de 2024 às 16h14.

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O governo de centro-direita da Suécia apresentou nesta quinta-feira um plano para aumentar os pagamentos aos migrantes que deixarem o país voluntariamente para 350 mil coroas suecas, o equivalente a cerca de R$ 187 mil.

A medida foi apresentada em entrevista coletiva em Estocolmo pelo ministro da Migração, Johan Forssell, acompanhado de representantes dos outros partidos da coalizão de Moderados, Democratas Cristãos e Liberais, bem como dos Democratas da Suécia, de extrema-direita, que apoiam o governo.

“Eles podem perceber que a vida na Suécia não foi como eles queriam, que estão presos e alienados ou que estão mais velhos e querem voltar para o país de onde vieram originalmente”, declarou Forssell sobre os beneficiários do plano.

De acordo com os quatro partidos, o governo liderado por Ulf Kristersson não tem uma meta numérica concreta para o número de migrantes que poderiam deixar a Suécia com base nessa medida, que está planejada para entrar em vigor a partir de 2026.

O orçamento de 2026 alocará 1,4 bilhão de coroas suecas (R$ 760 milhões) para o plano, o que significaria que 4.000 pessoas poderiam receber o valor máximo estipulado.

Atualmente, os migrantes que retornam voluntariamente da Suécia para casa têm direito a um pagamento de 10 mil coroas suecas (R$ 5.500) por adulto e metade desse valor por criança, mas, de acordo com Forssell, praticamente ninguém está aproveitando essa oportunidade.

Para se qualificar, os migrantes devem estar na Suécia legalmente e ter uma autorização de residência válida, seja por motivos de trabalho, familiares ou de proteção internacional.

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