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Suécia aprova passagem de gasoduto russo por sua área exclusiva

Via Nord Stream II, que fornecerá gás da Rússia para a Alemanha através do mar Báltico, é alvo de protesto dos EUA e de países europeus

Suécia: Nord Stream II é um projeto da estatal russa Gazprom e de outras petrolíferas europeias para dobrar a capacidade do gasoduto atual, que funciona desde 2012 (Mikael Sjoberg/Bloomberg)

Suécia: Nord Stream II é um projeto da estatal russa Gazprom e de outras petrolíferas europeias para dobrar a capacidade do gasoduto atual, que funciona desde 2012 (Mikael Sjoberg/Bloomberg)

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EFE

Publicado em 7 de junho de 2018 às 15h45.

Copenhague - O Governo da Suécia aprovou nesta quinta-feira a permissão para a passagem por sua área econômica exclusiva do gasoduto Nord Stream II, que fornecerá diretamente gás da Rússia para a Alemanha através do mar Báltico, iniciativa à qual se opõem Washington e vários países europeus.

"Como estado litorâneo, a Suécia não pode impedir a colocação dos encanamentos na área econômica exclusiva (...) São águas internacionais e o estudo da solicitação da permissão foi feito de acordo com as leis nacionais e internacionais", afirmou em comunicado o país.

Apesar disso, o Executivo sueco se mostrou crítico ao projeto, ao considerar que seus riscos contradizem os objetivos da união energética da UE e "não cumprem" a sua legislação, afirmou o ministro de Indústria, Mikael Damberg.

O Nord Stream II é um projeto da estatal russa Gazprom e de outras petrolíferas europeias para dobrar a capacidade do gasoduto atual, em funcionamento desde 2012, colocando dois encanamentos paralelos de cerca de 1.200 quilômetros de extensão cada um.

Os Estados Unidos e os países bálticos, entre outros, o consideram um "projeto político" que lastra o mercado comum e a segurança energética da UE.

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