São Paulo – A adolescente sueca que era refém do Estado Islâmico (EI) e que foi nesta semana resgatada por forças curdas nos arredores de Mosul, Iraque, disse que não fazia a menor ideia do que era o grupo extremista quando deixou a Europa com seu namorado para viajar à Síria.
Marliyn Nevalainen, de apenas 16 anos, concedeu uma entrevista nesta quarta-feira para um canal de televisão curdo e o vídeo da conversa foi divulgado pelo jornal britânico The Telegraph. “Ele (o namorado) disse que queria ir para o Estado Islâmico e eu disse que tudo bem. Eu não sabia o que era aquilo ou o que significava”, contou.
O casal deixou a Suécia em maio de 2015 e chegou até a Síria via Turquia. De lá, foram levados por militantes do EI até Mosul. Os detalhes sobre que aconteceu com a dupla até o momento do resgate da jovem não estão claros, mas uma fonte informou para o jornal britânico The Independent que Marilyn era mantida no país contra a sua vontade.
“Na Suécia tínhamos tudo e quando cheguei lá (ao território controlado pelo EI), não tínhamos nada: nem água, nem eletricidade e nem dinheiro. Era uma vida muito difícil”, continuou. Ao conseguir um telefone, ligou para sua mãe na Suécia e pediu para ser resgatada.
Segundo um comunicado do Conselho de Segurança da Região do Curdistão no Twitter, a família e as autoridades suecas teriam então entrado em contato com as forças curdas para que auxiliassem no resgate de Marilyn. Não há informações consolidadas sobre o que teria acontecido com seu namorado.
A jovem agora está em território curdo no Iraque e será em breve levada de volta para casa. Ainda de acordo com os curdos, Marilyn é da cidade de Boras, que fica na região oeste da Suécia e a 57 quilômetros de Gotemburgo, a segunda maior cidade do país.
Um jornal baseado em Boras, o Boras Tidning, disse ter entrado em contato com familiares de Marilyn, que não quiseram comentar a história, e também com o governo sueco, que informou não ter quaisquer informações sobre o caso.
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1. Violência e sofrimento
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São Paulo – Em 2014, o mundo perdeu 32.658 mil vidas em decorrência do
terrorismo, um crescimento de 80% em relação ao que foi observado em 2013 e o maior nível já registrado. Mas embora o terrorismo esteja deixando o seu rastro de violência, no âmbito global, ele ainda
mata 13 vezes menos que o
homicídio. As constatações são do
Global Terrorism Index 2015 (GTI), estudo anual do Instituto de Economia e Paz, organização que avalia os impactos econômicos da violência, divulgado nesta terça-feira, dias depois dos
ataques do Estado Islâmico (
EI) em
Paris, França. A pesquisa revelou que é o EI,
que atua principalmente na Síria e no Iraque, e o
Boko Haram, cujas atividades
concentram-se na Nigéria, os responsáveis por 51% dessas mortes. A maioria dos casos (78%) aconteceu em cinco países (Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria). O GTI nota, contudo, que o terrorismo está se espalhado pelo mundo. Em 2013, atividades foram registradas em 59 países. Em 2014, esse número subiu para 67, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá e França. A edição 2015 do estudo investigou os padrões de atividades terroristas em 162 países a partir do total de incidentes registrados em 2014, o número de mortes, o número de feridos e os danos patrimoniais decorrentes dos atos. Com base nisso, classificou os países de acordo com os impactos do terror. Quanto mais próxima de dez for a pontuação, mais afetado é o local. Confira nas imagens quais são os 25 mais impactados.
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2. Iraque
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3. Afeganistão
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3/27 (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)
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4. Nigéria
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4/27 (Afp.com / Pius Utomi Ekpei)
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5. Paquistão
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6. Síria
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6/27 (Bassam Khabieh / Reuters)
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7. Índia
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7/27 (Reuters/STRINGER/INDIA)
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8. Iêmen
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8/27 (REUTERS/Khaled Abdullah)
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9. Somália
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9/27 (Omar Faruk/Reuters)
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10. Líbia
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10/27 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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11. Tailândia
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11/27 (REUTERS/Athit Perawongmetha)
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12. Filipinas
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12/27 (Erik De Castro/Reuters)
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13. Ucrânia
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14. Egito
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14/27 (AFP)
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15. República Centro-Africana
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15/27 (Ivan Lieman/AFP/Getty Images)
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16. Sudão do Sul
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16/27 (REUTERS/Goran Tomasevic)
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17. Sudão
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17/27 (EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)
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18. Colômbia
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18/27 (Pedro Ugarte/AFP)
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19. Quênia
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20. República Democrática do Congo
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21. Camarões
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21/27 (Ali Kaya/AFP)
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22. Líbano
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22/27 (Khalil Hassan/ Reuters)
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23. China
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23/27 (Goh Chai Hin/AFP)
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24. Rússia
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24/27 (AFP)
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25. Israel
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26. Bangladesh
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27. Agora veja as homenagens às vítimas do ataque em Paris
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27/27 (Reuters)