Obama em reunião no Sudão do Sul: o país foi fundado em 2011 graças ao apoio e ao dinheiro dos Estados Unidos (Reuters/ Jonathan Ernst)
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2015 às 14h10.
O governo do Sudão do Sul suspendeu sua participação nas negociações de paz destinadas a por fim à guerra civil no jovem país africano.
"Suspendemos nossa participação à espera de que as duas facções rebeldes encontrem uma solução para suas diferenças", declarou o governador Louis Lobong, depois de uma reunião dos governadores dos dez estados do país com o presidente Salva Kiir.
As conversas começaram na semana passada, sob a supervisão dos mediadores da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD).
Os beligerantes receberam um ultimato para assinar um acordo de paz antes de 17 de agosto.
No início da semana, vários chefes rebeldes anunciaram que se afastavam da rebelião dirigida pelo ex-vice-presidente Riek Machar, que combate desde dezembro de 2013 as forças do presidente Salva Kiir.
O Sudão do Sul foi fundado em 2011 graças ao apoio e ao dinheiro dos Estados Unidos.
A guerra civil começou em 2013, quando o presidente Salva Kiir, da etnia dinka, acusou Machar, da etnia nuer, de preparar um golpe de Estado.
Sua rivalidade política logo degenerou em conflito étnico e deixou milhares de vítimas, além dos mais de 2,25 milhões de pessoas que tiveram de abandonar suas casas.