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Sudão agradece a Trump por excluir país da lista de restrições

Trump substituiu o veto migratório com um decreto que impõe restrições a Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, Chade, Coreia do Norte e Venezuela

Trump: de acordo com a pasta, a decisão de Trump é "o resultado natural de um longo e claro diálogo" (Yuri Gripas/Reuters)

Trump: de acordo com a pasta, a decisão de Trump é "o resultado natural de um longo e claro diálogo" (Yuri Gripas/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 16h15.

Cartum - O governo sudanês agradeceu nesta segunda-feira ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela decisão de excluir o Sudão da nova lista de países cujos cidadãos têm restrições para acessar o território americano.

Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores sudanês destacou que essa decisão "é uma evolução importante na história das relações entre os dois países", motivo pelo qual pediu para Washington também suspender as sanções econômicas impostas ao Sudão.

De acordo com a pasta, a decisão de Trump é "o resultado natural de um longo e claro diálogo e de esforços conjuntos de instituições de ambas as partes".

O comunicado também ressalta "a insistência do governo do Sudão de fazer mais esforços com o governo americano para normalizar as relações" bilaterais, deterioradas desde os anos 90.

Trump substituiu o polêmico veto migratório a seis países de maioria muçulmana, que expirou no último domingo, com um decreto que impõe restrições a Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, Chade, Coreia do Norte e Venezuela.

O Sudão saiu da nova lista de países por apresentar um "melhor nível de cooperação", indicaram altos cargos do governo americano em coletiva de imprensa.

No dia 12 de julho, Trump decidiu adiar por três meses, que terminam em 12 de outubro, a sua decisão sobre se suspenderá ou não permanentemente as sanções americanas impostas ao Sudão.

Pouco antes de deixar o poder em janeiro, o então presidente dos EUA, Barack Obama, ordenou a suspensão de algumas das sanções financeiras impostas ao Sudão em 1997 pelo "apoio ao terrorismo "e reforçadas em 2006 pela violência na região de Darfur.

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