Mundo

Strauss-Kahn processa camareira que o acusa de agressão sexual

O ex-diretor do FMI pede um milhão de dólares contra a funcionária do hotel de Nova York

A demanda indica que a "falsa acusação maliciosa e gratuita" prejudicou a reputação de Strauss-Kahn, assim como suas "oportunidades profissionais" (Richard Drew/AFP)

A demanda indica que a "falsa acusação maliciosa e gratuita" prejudicou a reputação de Strauss-Kahn, assim como suas "oportunidades profissionais" (Richard Drew/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 09h41.

O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn apresentou uma ação com pedido de um milhão de dólares contra a funcionária do hotel de Nova York que o acusou de agressão sexual, informa o jornal New York Post.

Um ano depois da explosão do escândalo, o ex-aspirante à candidatura presidencial pelo Partido Socialista francês acusou Nafissatou Diallo de "apresentar com conhecimento de causa e intencionalmente uma denúncia falsa às autoridades", afirma o jornal.

A demanda, apresentada na segunda-feira na Suprema Corte do Bronx, indica que a "falsa acusação maliciosa e gratuita" prejudicou a reputação de Strauss-Kahn, assim como suas "oportunidades profissionais".

Antes da acusação de agressão sexual apresentada por Diallo ter provocado sua prisão ano passado em Nova York, Strauss-Kahn era considerado o favorito do Partido Socialista francês para tentar derrotar o presidente Nicolas Sarkozy.

Mas o candidato foi François Hollande, que derrotou Sarkozy nas urnas e assumiu a presidência nesta terça-feira.

O New York Post destaca também que Strauss-Kahn acusa Diallo de "acusação maliciosa, abuso judicial, falsa prisão, difamação e infligir intencionalmente angústia emocional".

A equipe de defesa de Strauss-Kahn conseguiu arquivar o caso penal, mas Diallo iniciou um processo civil, que teve prosseguimento depois que o juiz negou ao ex-diretor do FMI a imunidade diplomática.

Além disso, Strauss-Kahn foi envolvido em um caso de uma rede de prostituição na França, apesar de ter insistido que não sabia que as mulheres com as quais se envolveu em orgias eram prostitutas.

Acompanhe tudo sobre:abuso-sexualCrimeEconomistasFMIStrauss-Kahn

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde