Devido a inconsistências da acusação, Strauss-Kahn foi liberado da prisão domiciliar e recebeu de volta 6 milhões de dólares que haviam sido confiscados (Allan Tannenbaum/AFP)
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2011 às 12h42.
Nova York - "O senhor Strauss-Kahn não vai se declarar culpado de nada", declarou William Taylor, advogado do ex-diretor do FMI, ao jornal New York Times.
O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) recebeu sete acusações, incluindo tentativa de estupro, que podem resultar em uma condenação a 10 anos de prisão, mas se declarou inocente de todas.
Mas a descoberta de inconsistências no depoimento da camareira do hotel que acusa Strauss-Kahn de tentativa de estupro em 14 de maio em um hotel de Manhattan compremete a possibilidade de julgamento contra o francês.
O procurador de Manhattan, Cyrus Vance, pode tentar encerrar este caso com uma proposta a DSK de acordo, no qual o francês se declararia culpado de acusações menores em troca do abandono das acusações penais.
Depois de uma reunião com os advogados do ex-chefe do FMI na quarta-feira, o gabinete do procurador informou que o caso contra Strauss-Kahn continua e que as acusações permanecem de pé.
A reunião foi qualificada como "construtiva" por um dos advogados americanos do francês, Benjamin Brafman.